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Haroldinho passará o Natal com sua nova família

Publicado:
23 de dezembro de 2019
9h 08
moça abraça o cachorro #pracegover

Aos 17 anos de idade, finalmente Haroldinho passará um natal em família. O vira-lata, que morou na Codevida durante dois anos, foi adotado pela família Fajardo, e agora vive em São Vicente com mais três irmãos de quatro patas.

A ação desta família tem um motivo especial, além do amor pelos bichinhos: os Fajardo também perderam um bulldog de 20 anos em abril. A lacuna de um animalzinho idoso em casa resultou no contato com a Codevida através das redes sociais. Monica Aparecida Fajardo, que é proprietária de uma escola de educação, perguntou: “Qual é o pet mais velhinho e com menos chances de adoção da casa?”. A resposta foi imediata: Haroldinho.

Além da idade avançada, o animal também possui problemas de pele e coluna, mas isso não foi empecilho no momento da adoção. A condição frágil também gerou um apelido carinhoso da família: “Banga”, que vem de “banguelo”.

“As pessoas precisam entender que a gente também vai ficar velho um dia, e ninguém quer envelhecer sozinho e em qualquer lugar. Todos merecemos carinho e conforto, inclusive os cães”, disse Monica.

O cão é extremamente dócil e apegado. Costuma pedir carinho e passar boa parte do dia no nicho do rack da sala. Já à noite, vai dormir com os donos. Agora, próximo ao natal, acaba de estrelar um ensaio temático na companhia dos irmãozinhos.

NA CODEVIDA

Haroldinho foi resgatado pela Codevida no Centro de Santos, estava coberto por feridas, mal tinha pelos e quase não conseguia andar. “Ele é muito idoso e estava muito debilitado, não tinha o perfil dos animais que costumam ser adotados”, disse Leila Abreu, coordenadora da Codevida.

CUIDADO COM OS FOGOS

Nesta época do ano, o abandono de animais de estimação cresce em média 30%. A coordenadora adverte que os donos de pets devem se programar para a virada do ano. Os animais possuem a audição extremamente sensível e se desnorteiam com facilidade. O ideal é não acorrentá-los e nem amarrá-los para eliminar o risco de enforcamento. Os pets devem permanecer em ambientes costumeiros, com janelas bem fechadas e, de preferência, com o cheiro do dono (no quarto, por exemplo).

Uma televisão com o volume um pouco mais alto que o de costume também pode ajudar. Sempre deixar um pote com água e certificar-se que não há objetos pontiagudos no cômodo. E, em hipótese alguma, deve-se levar os animais para assistir à queima de fogos.

Fotos: Francisco Arrais 

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cachorro olha pra cima
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