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Gestantes, mães e profissionais da saúde debatem importância do aleitamento

Publicado: 22 de agosto de 2018
17h 44

Enquanto ouvia palestra sobre a amamentação como a base da vida, a enfermeira Priscila Tavares Firmino, 35 anos, dava de mamar a seu filho, o pequeno Heitor, dois meses. Enquanto o ninava nos braços, ela esteve entre as mulheres que lotaram o auditório do Complexo Hospitalar dos Estivadores nesta quarta-feira (28), durante o 2º Encontro de Aleitamento Materno realizado pela Secretaria de Saúde (SMS) e pelo Instituto Social Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que faz a gestão compartilhada da unidade com o Município.

O evento integra o calendário do Agosto Dourado, que visa sensibilizar e incentivar a amamentação, e foi voltado para gestantes e puérperas acompanhadas pela Atenção Básica e pacientes dos Estivadores, além de funcionários da SMS e do Complexo. Teve palestras de especialistas, roda de conversa com equipe multiprofissional, apresentação de coral infantil da Legião da Boa Vontade (LBV) e soltura de balões na entrada do hospital.

“Heitor nasceu de 36 semanas, com 1,9kg e ficou um tempo na UTI. Após um mês, já estava com 4 quilos, só com leite materno. Além da nutrição, é um momento exclusivo meu e dele, uma troca de carinho que guardaremos para o resto da vida”, se emociona Priscila, acompanhada da primeira filha, Giuliani, 13 anos.

PREMATUROS

Os benefícios do ato foram destacados pela coordenadora da UTI Neonatal e da Neonatologia do Estivadores, a médica Teresa Uras Belém, que também ressaltou a importância do leite materno no desenvolvimento de bebês prematuros. “Se o prematuro receber leite materno nas primeiras 12 horas de vida, ele terá uma evolução muito mais favorável que aquele que não recebe. Hoje, a expectativa de vida de um bebê é de 100 anos. Esperamos que cheguem a essa idade com qualidade de vida adequada, que não tenham diabetes, obesidade, câncer, asma etc.”.

O assessor técnico do gabinete da SMS, Marco Sérgio Duarte, mencionou a redução da mortalidade infantil em Santos. “São 9 para cada 1 mil nascidos vivos. Todas as ações de promoção de saúde, como a garantia do pré-natal, a assistência ao parto de qualidade, o acompanhamento da puérpera no pós-parto e o incentivo ao aleitamento materno são de suma importância para a manutenção desses índices, principalmente no primeiro ano de vida do bebê. Esses dados só reforçam a nossa responsabilidade”.

Foto: Raimundo Rosa