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Fumacê para combater o Aedes atinge 1.183 quadras neste ano em Santos

Publicado: 5 de julho de 2021 - 18h00
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Um total de 1.183 quadras atingidas com a dispersão de inseticida contra o mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela urbana). Esse é o saldo do fumacê, ação de combate ao mosquito usando veículos, atingido este ano pelas equipes da Seção de Controle de Vetores, da Secretaria Municipal de Saúde de Santos.

A ação foi realizada por 16 semanas seguidas, entre 10 de março e 24 de junho, contemplando vários bairros de Santos. A chegada do inverno, período em que há menor taxa de reprodução do Aedes, e a diminuição, semana após semana, das confirmações dessas arboviroses, implicam em uma nova fase de combate ao mosquito em Santos.

NOVA FASE 

De acordo com a Chefe da Vigilância em Saúde, Ana Paula Viveiros Valeiras, a presença do mosquito adulto do Aedes aegypti pode diminuir um pouco com as temperaturas mais baixas. No entanto, já há indicações de que os mosquitos estão se adaptando ao clima frio e eles continuam circulando no Município. "Mesmo no frio, é preciso manter os cuidados, principalmente com o acúmulo de água parada”, afirma.

Nesta fase, a Secretaria Municipal de Saúde manterá as nebulizações costais (com equipamentos carregados por agentes dispersando o inseticida). A chefe técnica da Seção de Controle de Vetores, Ana Paula Favoreto, destaca que a não realização do fumacê não pode implicar na redução dos cuidados em relação ao combate ao mosquito. "É muito importante que cada um de nós continue fazendo sua parte, não permitindo que o mosquito nasça. Devemos acabar com seus ovos".

NEBULIZAÇÃO E FUMACÊ

Na nebulização com equipamento costal, a aplicação é mais direta, direcionada a pontos específicos das residências. No fumacê, o veículo passa três vezes no mesmo local para que o inseticida atinja eficácia. O fumacê tem o objetivo de controlar as fêmeas adultas do Aedes aegypti. Sua aplicação se dá em situações de emergência quando o controle preventivo não é suficiente.

CASOS CONFIRMADOS

O último relatório da Secretaria Municipal de Saúde aponta que em 2021 foram confirmados 6.083 casos de chikungunya (com uma morte) e 3.698 casos de dengue. Nenhum de zika. O último registro de febre amarela urbana é da década de 1940.
 

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