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Fórum de educação inclusiva discute sinais de agitação

Publicado: 2 de março de 2018
17h 32

Os sinais de alerta e manejo de agitação na escola foram tema de mais um encontro do Fórum Permanente pela Educação Inclusiva, realizado nesta quinta-feira (1º), no auditório lotado da Secretaria de Educação (Seduc).

Especialistas no assunto, a coordenadora de Saúde Mental na Prefeitura, Patrícia Carvalho Silva, a chefe de seção do Centro de Atenção Psicossocial Infantil da Zona da Orla e Intermediária, Andrea Poppe, e a assistente social do Caps Infantil da Zona Noroeste, Naiara Rodrigues, exemplificaram e deram dicas de como perceber ou lidar com situações de agitação no ambiente do aprendizado.  

Os participantes puderam compartilhar temas do cotidiano escolar, como a observação feita pela orientadora educacional da escola Irmão José Genésio (José Menino), Solange de Andrade Santos. “Notamos que olhar nos olhos e destacar pontos fortes melhora o comportamento”. A psicóloga e coordenadora de saúde mental acrescentou que “por falta de repertório ou maturidade, o aluno não sabe se expressar ou não tem espaço para isso e o faz na escola. E repete a atitude porque também só assim é notado.

Segundo a profissional, nos casos em que o diálogo não é suficiente, “vale dar ao estudante a oportunidade de fazer um desenho, um texto, algo em que se destaque e seja reconhecido positivamente dentro da escola”, orientou Patrícia.

As profissionais demonstraram uma técnica de contenção segura caso a criança esteja em um nível de agitação muito intenso, em que chegue a quebrar objetos. Deve-se retirar pessoas e coisas de cena ou o aluno agitado. Também deve ser avaliado se o que trará menor prejuízo físico e emocional é intervir ou não durante a crise.

O FÓRUM

O Fórum de Educação Inclusiva promove o diálogo sobre questões pedagógicas que contribuem para a troca de experiências e a ampliação de conhecimentos. O grupo faz a interação entre os órgãos públicos municipais de educação, conselhos de participação social e organizações da sociedade civil envolvidos no processo de educação inclusiva na rede municipal. Atualmente são 900 alunos com deficiência matriculados.

Cinco encontros do fórum já se realizaram com a participação de 600 pessoas. Entraram em debate temas como práticas integrativas e inclusão, neurociência na educação, transtorno do espectro autista e adaptações curriculares.

 

Foto: Kátia Locatelli