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Formatura e lançamento de livro celebram a Justiça Restaurativa em Santos

Publicado: 9 de julho de 2020
14h 54
Capá do livro. #Paratodosverem

O lançamento do livro infantil ‘Um Dia de Paz Restaurativa’, de Liliane Rezende (Lili Rezende) e Vanessa Ratton (Tatá Bloom) e a formatura da primeira turma de facilitadores em Círculos de Construção de Paz do Legislativo marcaram a comemoração do ‘Dia da Justiça Restaurativa’, em encontro virtual, ocorrido na quarta-feira (8), da Câmara de Santos. 

A Justiça Restaurativa (JR) é um modelo de prevenção e resolução de conflitos por intermédio do diálogo e não da punição. 


A data, celebrada em 11 de julho, dia em que a JR foi instituída como Política Pública Interinstitucional (lei 3.371/17), integra o Calendário Oficial da Cidade de Santos (lei 3.527/2019), destacando a Cultura de Paz na região. 
Durante o encontro, mediado pela facilitadora voluntária Tammy Marmol, e organizado por Mônica Croce e Liliane Rezende, os onze formandos do primeiro Núcleo de Justiça Restaurativa em Legislativo do País, receberam os certificados on-line, de forma simbólica. 

A secretária de Educação, Cristina Barletta, destacou os resultados da aplicação das técnicas de reparação na rede municipal de ensino: “A grande quantidade de alunos atingidos, relacionamentos equilibrados, a cada ano, mostra o quanto isso é benéfico para a comunidade escolar e para a Cidade”. 

Participaram da reunião remota cerca de 90 pessoas, entre elas o presidente da Câmara de Santos, Rui de Rosis; a vereador Audrey Kleys, autora das proposituras que deram origem às leis da Justiça Restaurativa em Santos; a juíza do Juizado Especial Criminal de Santos, Renata Gusmão; o juiz da Vara da Infância e Juventude de Campinas, Marcelo Bergo, representando o Grupo Gestor do Tribunal de Justiça de SP, e a procuradora geral do Município, Renata Arraes. 

LIVRO INFANTIL

‘Um dia de Paz Restaurativa’ tem formato impresso e e-book, abordando os princípios da JR que fazem parte da cultura de paz nas escolas, como a escuta respeitosa, o diálogo, a empatia e o não julgamento.  

“É o primeiro livro infantil sobre o tema no Brasil. Temos resultados de mais de 90% na redução de conflitos no convívio escolar em Santos. Tem sido um grande desafio não perdemos a nossa humanidade nessa pandemia do novo coronavírus e a literatura ajudará a sensibilizar ainda mais as crianças para os valores da JR”, destacou Liliane Rezende, uma das autoras, que coordena o Programa Municipal de Justiça Restaurativa no Município e o curso de pós-graduação lato sensu em JR da Unisanta, inédito no estado de São Paulo.

Segundo ela, edições impressas serão doadas para todas as bibliotecas da rede municipal de ensino da Baixada Santista.

Para a escritora Tatá Bloom, pseudônimo da jornalista e psicopedagoga Vanessa Ratton, “a arte tem o poder de transformar a sociedade, ajudando a criança a ler o mundo e mostrar desde cedo como ele pode ser mudado para melhor”.

Aluna do 5º ano da escola municipal Pedro II, Antonia Cristina Oliveira Vieira, 10, indica o livro “porque fala sobre respeito e sobre as pessoas, que são todas iguais, não importa se é gorda, magra, negra, branca, verde, todo mundo é igual do jeito que é.”