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Força-tarefa da Vigilância Sanitária autua oito estabelecimentos em Santos

Publicado: 16 de julho de 2021
17h 24

Oito estabelecimentos multados, com infrações que, somadas, superam R$ 31 mil. Esse é o saldo da força-tarefa realizada pela Seção de Vigilância Sanitária (Sevisa), da Secretaria Municipal de Saúde de Santos, desde o feriado de 9 de Julho (Revolução Constitucionalista) até esta quinta-feira (15). Os fiscais da Saúde lavraram autos de infração em duas instituições de longa permanência de idosos (ILPI), duas pizzarias (uma delivery), um restaurante, um açougue, um bar e uma ótica. Os responsáveis têm prazo de 30 dias para contestar as infrações e se adequarem às normas sanitárias.
A multa de maior valor, R$ 10 mil, foi aplicada em um lar de idosos no bairro Aparecida por questões como falta de manutenção no aparelho de ar-condicionado, disposição inadequada das camas e ausência de Atestados de Saúde Ocupacional (ASOs) dos funcionários. Outra ILPI, na Ponta da Praia, recebeu dois autos de infração, um de R$ 3.824,02 e outro de R$ 2.833,40, por não cumprir intimações lavradas anteriormente.

DENÚNCIA PELA OUVIDORIA

Durante a força-tarefa, a Vigilância Sanitária recebeu uma denúncia pela Ouvidoria Municipal (que pode ser acionada pelo 162 ou pelo link www.santos.sp.gov.br/ouvidoria) sobre uma pizzaria no Rádio Clube. Após vistoria dos fiscais, o estabelecimento foi multado por armazenamento de alimentos em temperatura inadequada, assim como falta de rótulos e de data de validade nos produtos. "Os alimentos encontrados foram inutilizados no próprio local", informa a chefe da Sevisa, Luciane Valente. A autuação foi de R$ 1.912,01.
Outra pizzaria que recebeu intimação fica no bairro Campo Grande e só faz entregas. O estabelecimento já havia sido alvo de outra fiscalização e, por não cumprir as exigências, recebeu multa de R$ 5 mil. Foram registrados problemas na manipulação dos alimentos, lixeiras sem tampas e irregularidades no freezer. 

CARNE JÁ MOÍDA

Irregularidade que havia sido abandonada pela imensa maioria dos açougues santistas, a prática de expor carne já moída para os clientes foi identificada durante a ação em um estabelecimento no Boqueirão. "Essa prática não pode voltar em nossa Cidade. Estamos atentos a isso", destaca Luciane Valente. Esse açougue também apresentou problemas na câmera frigorífica e foi autuado em R$ 1.912,01.
Contrariando legislações municipal e estadual, uma ótica no Gonzaga foi autuada em R$ 1.912,01 por ausência de profissional ótico e falta da assinatura no livro próprio de registro de receitas.

RESTAURANTES

Um restaurante fiscalizado no Gonzaga não cumpriu 11 itens da intimação anterior. Entre outras irregularidades encontradas, não contava com banheiro exclusivo para funcionários e também não fazia a coleta regular de óleo residual de cozinha. Ainda com relação aos funcionários, não foram apresentados atestados de Saúde e do curso de manipulação de alimentos. Foi autuado em R$ 1.912,01.
Já um bar na Vila Belmiro não apresentou certificado de limpeza da caixa d'água e certificado do curso de manipulação de alimentos dos funcionários, entre outras irregularidades. Também foi autuado em R$ 1.912,01.

'MULTA NÃO É OBJETIVO'

A chefe da Vigilância em Saúde de Santos, Ana Paula Viveiros Valeiras, comenta que o objetivo de ações como essa não é a autuação. "Nossa meta é fazer com que o comércio, os bares, os restaurantes e outros estabelecimentos tenham a responsabilidade de fazer o que é correto". A multa, explica Ana Paula, é um instrumento para que os responsáveis pelos estabelecimentos cumpram as medidas da Vigilância Sanitária. "Nosso objetivo principal é que as medidas sanitárias exigidas sejam tomadas
 

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