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Festa nordestina agita zno no final de semana

Publicado: 16 de junho de 2003
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Conhecer um pouco mais da cultura do Nordeste com muita diversão foi uma das maiores atrações em Santos neste final de semana. Superando o grande público do primeiro final de semana, desta vez mais de 50 mil pessoas visitaram a 2ª Festa de Tradição Nordestina, entre sexta e domingo. Além de conferir o melhor do forró, puderam ainda prestigiar o trabalho de mais de 150 pessoas, nas dezenas de barracas que comercializam doces, salgados e bebidas típicas do nordeste. No sábado (14), enquanto dona Orlanda de Ramos, uma baiana muito simpática, caracterizada, preparava o acarajé, um casal de senhores que já foi até a Bahia e não teve coragem de experimentar o salgado por causa da pimenta, aguardava ansioso para provar o quitute da baiana. Dona Maria Lúcia e a neta, Cássia, estavam adorando a festa. O elogio foi para as comidas típicas. Adoramos a pamonha. Aliás a comida daqui está de ótima qualidade, afirmou a avó. Os shows de forró e lambaeróbica, capoeira, oficinas artísticas, Espaço Leitura e literatura de cordel e artesanato eram outras opções garantidas de lazer. Porém, não era só o público que aproveitava o evento. Para a comerciante Maria Elenilde, da barraca Pastéis Baianos, o movimento estava ótimo todos os dias. No primeiro dia fechamos com chave de ouro. DESTAQUE O Museu Centro das Tradições Nordestinas é outra atração imperdível. Os visitantes não podem deixar de conferir a estátua de cera do Frei Damião, que tem impressionado muita gente devido aos mistérios que a rodeiam. Segundo consta, o Frei Damião, considerado santo pelo povo nordestino, teria aparecido em visões para o cético artista plástico Joaquim Antonio Vila Real. Após ter contato com algumas fotos do religioso, o artista começou a fazer a imagem. Ele conta que ficou fechado durante 19 dias no ateliê, período em que afirma ter feito vários contatos com o Frei. Mas o mistério mais intrigante da estátua está nas veias que teriam aparecido no pé direito. Além da estátua, o público pode observar também a imagem do padre Cícero, e ler várias reportagens que contam sobre a vida dos dois religiosos. Objetos típicos da região do Nordeste, entre eles cesto, chapéu, rede, peneira, esteira e abanador também são atrativos do museu. A 2ª Festa da Tradição Nordestina é uma promoção do Departamento de Assuntos Comunitários da Zona Noroeste (Deac/ZNO) e do Centro de Tradições Nordestinas de São Paulo. Quem quiser comparecer ainda dá tempo. Esta semana, em virtude do ponto facultativo de Corpus Christi, a festa reinicia quinta-feira (19), das 18 à meia-noite, mesmo horário da sexta. No sábado e domingo, dia do encerramento, o horário é de meio dia à meia-noite. O Jardim Botânico Chico Mendes fica na Rua João Fracarolli s/nº, Zona Noroeste.