Festa do Bom Jesus atrai mais de 5 mil à Ilha Diana

O 57º aniversário da Festa do Bom Jesus, com atividades culturais, religiosas e gastronômicas, atraiu cerca de 5.200 visitantes à Ilha Diana no último final de semana.

A promoção acontece todos os anos sob coordenação da prefeitura, por intermédio do Dear-AC (Departamento de Administração Regional da Área Continental), em parceria com Catedral de Santos e com a comunidade da ilha. A segurança ficou por conta da Polícia Militar e Guarda Municipal.

Procissão
O ponto alto do evento foi a procissão marítima realizada no domingo (7), quando fiéis conduziram a imagem do Bom Jesus com saída e chegada no ancoradouro da ilha.

No sábado (6), houve missa celebrada pelo padre José Myalil. Foram montadas seis barracas para a comercialização de pratos típicos, como tainha recheada, bem como salgados, doces e bebidas. Houve ainda partida de futebol e exposição de orquídeas.

A prefeitura disponibilizou embarcações com saídas a cada meia hora, do atracadouro atrás da Alfândega, reforçadas por barcos da Embraport e Rodrimar.

Este ano, a gratuidade da travessia por embarcações se estendeu a Vicente de Carvalho, distrito de Guarujá, ampliando ainda mais a acessibilidade à Ilha Diana.

Movimento
Responsável por uma das barracas de comidas típicas, Maria Luíza Hipólito comemorava o bom movimento. "A festa é maravilhosa. Gera renda extra e a gente gosta de receber as pessoas aqui", disse a santista da Ilha Diana, que vendia as especialidades peixe, camarão e arroz com marisco.

Desde 1998, o evento é acompanhado entusiasticamente pela visitante Maria de Lourdes Campos Almeida, de São Vicente. "A infraestrutura está mil vezes melhor que a daquela época e as pessoas daqui sempre nos recebem com muito carinho". A festa ainda contou com apresentações de grupos de dança e exposição de artesanato típico caiçara.

A manifestação cultural tem origem na Festa do Bom Jesus de Iguape (Litoral Sul de São Paulo), de onde são originários alguns dos primeiros moradores da Ilha Diana. O evento também é uma forma de incentivar a preservação da cultura caiçara na Baixada Santista.