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Fernandinha garcia estréia como profissional no troféu brasil de triathlon domingo no rio

Publicado: 18 de abril de 2001
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Considerada uma das grandes promessas do triathlon brasileiro, a santista Fernanda Garcia (Unimonte) quer mostrar que tem realmente potencial. Neste domingo (dia 22), na 2ª etapa do ´Gatorade/ Track & Field Triathlon Troféu Brasil 2001´, no Rio de Janeiro, ela faz a sua estréia na categoria profissional. Aos 17 anos de idade, a competidora sabe que passará por uma fase de transição, mas acredita já estar preparada para competir em condições de igualdade com as melhores do País. Não vou esperando grandes resultados agora. Este ano vai ser mais para aprender, ganhar experiência. Uma transição, que é necessário na carreira de qualquer atleta. Acredito estar bem preparada e quero estar pronta para em 2002 chegar para disputar pódios, afirma a triatleta, que tem como grande trunfo uma natação muito forte - só este ano já venceu três travessias. Com a ida para o profissionalismo, também há a mudança de distâncias. Antes, Fernandinha competia no short triathlon, com 750 metros de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida. Agora, terá de completar a distância olímpica, que tem exatamente o dobro dos percursos, nadando 1.500 metros, pedalando 40 km e correndo 10 km. Não vou ter problemas quanto a isto. Já fiz quatro vezes o Triathlon Internacional, que é na distância olímpica, portanto, já sei o que fazer, destaca a atleta, que na etapa de abertura do Troféu Brasil, em Santos, foi a vice-campeã entre as amadoras. A mudança de categoria quase aconteceu no início do ano, logo após a vitória entre as amadoras no 10º Triathlon Internacional de Santos. Mas, após uma avaliação, ela decidiu seguir mais uma temporada entre os não profissionais. Agora, fiz uma avaliação com os meus pais, o meu técnico e o meu patrocinador e decidi encarar esta nova fase, explica Fernandinha, que é treinada pelo experiente José Renato Borges, o Mosquito, que já disputou o ´Ironman´ do Havaí seis vezes, e tem grande apoio dos pais (Célio e Regiane). A família, inclusive, treina junto todos os dias a natação, o ciclismo e a corrida. EDNEY QUER AFASTAR O AZAR Também no Rio de Janeiro, outro triatleta da região quer ter um bom desempenho na 2ª etapa do ´Troféu Brasil´. Na verdade, o guarujaense Edney Batista (Unimonte) quer afastar a maré de azar. Aos 24 anos de idade, ele não teve sorte nas duas primeiras provas importantes da temporada. No ´Triathlon Internacional de Santos´, ele foi o melhor entre os amadores, com um desempenho fantástico, mas acabou desclassificado, após a prova, porque os fiscais alegaram vácuo no ciclismo. Depois, na abertura do ´Troféu Brasil´, Edney fez a sua estréia como profissional e, mais uma vez, o ciclismo foi seu carrasco, com um pneu furado. A falta de sorte continuou no Circuito Paulista de Mar Aberto, quando não conseguiu uma boa performance, em função de uma queimadura na perna, causada na moto. Nem quero mais pensar nestas coisas. Espero fazer uma prova perfeita, com uma natação forte, para me manter bem no ciclismo e forçar na corrida. Vontade não falta, diz o triatleta.