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Feira da Solidariedade segue até domingo com opções natalinas. Assista ao vídeo

Publicado:
9 de novembro de 2018
18h 22

Começou nesta sexta-feira (9), a 36ª Feira de Solidariedade, que segue até domingo (11), das 14h às 20h, no Centro de Cultura Patrícia Galvão (Avenida Pinheiro Machado, 48, Vila Mathias). Contando com mais de 80 expositores, a feira tem opções para todos públicos, principalmente em objetos de decoração natalina, com preços que variam entre R$ 2,00 e R$ 150,00.

O evento conta, ainda, com atrações em todos os dias. Nesta sexta, a animação coube ao coral do Fundo Social de Solidariedade, formado por 17 voluntárias, conduzidas pela maestrina Rita de Cássia Santos. Neste sábado (10), às 15h, haverá aula aberta de atividade rítmica; às 16h, aula de dança alternativa e, às 17h, de dança de salão acadêmica. No domingo, às 15h, o público terá a oportunidade de praticar ioga e, às 16h, alongamento.

Entre o público do primeiro dia, a secretária Andressa Maria de Sousa, 47 anos, encontrou o que procurava. “Amo artesanato e estava procurando toalhas para a mesa de Natal. Não encontrava de jeito nenhum e já estava até chateada, porque todo ano uso uma nova para dar sorte”. Além das toalhas, também há enfeites para a mesa da ceia, para a árvore e guirlandas.

“A feira dá oportunidade aos artesãos para mostrarem seus trabalhos e ainda ajudarem a comunidade”, comenta a presidente do FSS Maria Ignez Barbosa. Ao final, os expositores escolhem uma entidade e doam 20% do valor arrecadado em vendas.

 

ARTESANATO COMO TERAPIA

Blocos de notas, artigos decorativos com CDs e crochês, porta-chaves e até porta-talheres em formato de pinheiro estavam entre os artigos confeccionados por alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Santos (Apae). O artesanato é feito como trabalho funcional, que executa e estimula o aprendizado da teoria. “Eles gostam de fazer e depois até vêm às feiras para conferir se seus trabalhos estão sendo vistos por outras pessoas”, contou a psicóloga da entidade Vanessa Monteiro.

 

DO SONHO À REALIDADE

Desempregada, Patrícia Vieira Fernandes, 50 anos, teve um sonho: estava vendendo geleias de abacaxi com pimenta. Ao acordar, decidiu que tentaria pôr a ideia em prática e, meses depois, descobriu que suas geleias vendiam bem. Em sua primeira feira, Patrícia está com boas expectativas de venda e afirma que aquela, de abacaxi com pimenta, é a mais vendida. “Temos também de pimentão, bergamota, mix de frutas, pêssego e muitas outras opções, mas a do sonho ainda é a líder de vendas”.

 

NA CARA E NA CORAGEM

Mesmo trabalhando com carteira assinada, a artesã Sheila Pulido, 42 anos, ainda não se sentia satisfeita. “Descobri por acaso que amo fazer bijuterias, então, na cara e na coragem, larguei tudo e comecei a montar colares, pulseiras e brincos”, contou. “Já participo da Feira da Solidariedade há mais de três anos. Prefiro fazer feiras a ter uma loja, assim posso espalhar meu trabalho por toda a Cidade com mais eficiência”.

 

Foto: Raimundo Rosa

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