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Famílias recebem da prefeitura complementação de renda

Publicado: 29 de dezembro de 2011
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Cerca de 60 famílias santistas comemoraram a chegada do Programa Municipal de Erradicação da Extrema Pobreza e da Fome - Bolsa Santos. Nesta quinta-feira (29), elas passaram a receber a complementação de renda.

O benefício é direcionado a grupos que, mesmo assistidos por programas de repasse de renda federal (Bolsa Família), estadual (Renda Cidadã) ou do próprio município (Nossa Família), ainda não conseguem obter a renda mínima por pessoa, que é de R$ 70,00, de acordo com parâmetro estabelecido pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Variando de acordo com o perfil das famílias, os valores foram recebidos com alegria. "É bem-vindo e vai ajudar muito, com certeza", diz Mirian Maccheri Marcelino, moradora do Bom Retiro. Desempregada, ela cuida sozinha da mãe doente e da filha de 7 anos. "Já recebo o Bolsa Família, e essa complementação do município ajudará a equilibrar nossa situação".

Com quatro filhos, Maria Belini da Silva, moradora do mesmo bairro, afirma que a ajuda "vai garantir leite e pão". "Vou usar para o que precisar em casa". Ela conta que o dinheiro que ganha vendendo doces não é suficiente para manter sozinha a casa.

O Bolsa Santos também trouxe esperança para a família de Thatiani de França, moradora do Morro Nova Cintra. No momento, ela e o marido estão desempregados e têm três filhos, sendo a caçula de um mês. "Esse dinheiro vai garantir o leite da minha filha. Se sobrar alguma coisa, vou investir na compra de salgados para revender e, assim, aumentar minha renda".

Perfil
Ao todo, 65 famílias constam da primeira lista de beneficiadas do programa. Segundo a Seas (Secretaria de Assistência Social), os valores da complementação de renda variam entre R$ 22,00 e R$ 334,00, dependendo da situação familiar. Gradativamente, outras famílias com o perfil serão convocadas pela prefeitura para inserção no programa.

Além da complementação de renda, as beneficiadas têm acompanhamento das equipes do Cras (Centro de Referência e Assistência Social), que verificam, por exemplo, o acesso aos serviços de educação e de saúde e a programas de habitação e qualificação profissional.