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Exposição da Dengue vai receber 3 mil estudantes da rede municipal

Publicado: 23 de fevereiro de 2015
20h 48

Se a dengue é assunto a ser tratado de maneira séria pelos adultos, qual o melhor jeito de abordar a questão com as crianças? Pensando nisso, as secretarias de Saúde (SMS) e de Educação (Seduc), elaboraram estratégia para atingir os estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino.

Aproveitando a mostra itinerante Dengue, da Fundação Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro), iniciaram, na tarde desta segunda-feira, a visitação de alunos da rede municipal. Até o final da mostra, em março, cerca de 3 mil estudantes de 18 unidades vão passar pelo local para adquirir conhecimento e, consequentemente, ajudar na prevenção da doença na Cidade.

“Este público é considerado multiplicador de conhecimento, levando para casa o aprendizado adquirido”, explica Ana Paula Valeiras, da Coordenadoria de Vigilância II (Covig). Segundo ela, a abordagem pedagógica possibilita mudança e assimilação de hábitos, mais difíceis de acontecer com os adultos.

Dividida em sete partes e recheada de interação, a mostra tem formato multimídia, prato cheio para os pequenos. Logo à entrada, é possível conferir uma réplica gigante (com mais de um metro de altura por quase três de comprimento) da fêmea do Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença. Com todos os detalhes tão próximos, os olhares curiosos se voltam às asas, cheias de pelos, enquanto a monitora dá as primeiras explicações sobre o mosquito.

Diversão

Na sequência, um fóssil de mosquito de 30 milhões de anos, preservado em âmbar (assim como no filme Parque dos Dinossauros), incrementa a curiosidade do que virá pela frente: o vírus, os sintomas da doença e as novas pesquisas e tecnologias de combate são apresentados em recursos audiovisuais propícios à idade das crianças, entre 8 e 9 anos.

Ao final, o “Quintal Interativo”, promove um jogo onde o visitante observa os ovos e as larvas do mosquito com o uso de lupas e microscópios. Na brincadeira, o observador é estimulado a descobrir possíveis criadouros do Aedes aegypti, como pneus e caixas.

“Aprendi que a caixa d’água tem que ficar tampada e que os pneus devem ficar cobertos”, explicou o pequeno Gabriel Florêncio dos Santos, da escola Maria de Lourdes Borges Bernal. “Chegando em casa vou procurar água parada e contar o que vi aqui. Minha mãe já pegou dengue”, diz em tom de preocupação.

Serviço

A exposição Dengue segue até o dia 31 de março na Casa da Frontaria Azulejada (Rua do Comércio, 96, Centro Histórico) e é aberta ao público em geral. A visitação é de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30, e aos sábados, das 9h às 13h. A entrada é franca.

Foto: Ronaldo Andrade