Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Estudantes se surpreendem com sistema de monitoramento de Santos em aula prática de tecnologia

Publicado: 4 de novembro de 2022 - 19h49

Durante aproximadamente uma hora, alunos do curso de tecnologia da escola de Programação, Robótica e Empreendedorismo codeBuddy conheceram o Centro de Controle Operacional (CCO) de Santos, instalado no embasamento do Palácio José Bonifácio (Paço Municipal).

Mais do que uma visita, eles conheceram, na prática, como a tecnologia e a programação atuam em benefício de uma cidade. O CCO centraliza o monitoramento de mais de 1,7 mil câmeras distribuídas em vários pontos da Cidade e equipamentos municipais.

As imagens, quase um Big Brother da vida real, são ferramentas fundamentais para reforçar a segurança nas ruas e o trânsito nas vias da Cidade. Só para se ter uma ideia, somente este ano, 66 mil ocorrências foram registradas pelo sistema de monitoramento. É o maior número desde que o setor foi criado, em setembro de 2020. Vale destacar os dois anos de pandemia com restrição de pessoas nas ruas.

O diretor do CCO, Paulo Roberto de Oliveira Souza, apresentou o complexo aos visitantes. Eles puderam ver o gerenciamento das câmeras, o Sistema de Informações Geográficas (SIGSantos) direto da Sala de Gerenciamento de Crise.

O cenário encantou os estudantes. Mas, outras informações, muitas vezes desconhecidas até do público em geral, surpreenderam os futuros programadores e a geração que já nasceu conectada. 

Presente à vista, o secretário de Meio Ambiente, Marcos Libório, destacou o papel do CCO para o Meio Ambiente e como o monitoramento auxilia nos trabalhos relacionados à sua área. No Jardim Botânico Chico Mendes, na Zona Noroeste, por exemplo, todas as espécies estão catalogadas. Aliás, todas as árvores da Cidade estão catalogadas e os dados podem ser acessados através das imagens. Com isso, serviços de poda ou de remanejamento podem ser feitos com mais eficiência.

“A informação é fundamental para se ter um direcionamento assertivo nos serviços. Quando a gente tem todo o diagnóstico e mapeia as árvores, por exemplo, consegue verificar se há um problema em uma região. Consegue também identificar se um bairro tem carência de árvores ou necessidade de poda ou até se uma árvore está interferindo em um semáforo”, explica Libório.

O diretor do CCO acrescenta que diversas informações referentes às demais secretarias também podem ser consultadas por meio do sistema de monitoramento, que visa, justamente, auxiliar na tomada de decisões da Administração.

INTEGRAÇÃO

A central de inteligência, inspirada em avançados centros de controle no mundo, faz o monitoramento da Cidade todos os dias (24 horas) com o auxílio das câmeras instaladas em pontos estratégicos, o que permite  mais agilidade no atendimento a ocorrências de todos os tipos.

A cada turno, são cerca de 40 servidores atuando na unidade santista, que reúne equipes da Guarda Municipal, Defesa Civil, Ouvidoria, Urgência Urbana, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Samu e Polícia Militar, além de apoio de outras corporações, com supervisão da Secretaria de Planejamento e Inovação (Seplan).

SURPRESA

As estudantes Nicoly Eleno, 13 anos, e Helena Cuenca, 10, ficaram surpresas com tantos detalhes e com a importância da tecnologia para  dar suporte à administração de uma cidade.

“Achei que as câmeras cuidavam só do trânsito. Foi muito legal aprender tudo isso. Vai me ajudar na minha aula de geografia, além de programação”, diz Helena.

“É uma informação a mais para a gente. Gostei muito da experiência e vai me ajudar muito. Não sabia que havia um controle sobre árvores e outros setores da Cidade”, observou Nicoly.

O  diretor de relacionamento da escola, Matheus Testine de Mello Miller, afirma que os alunos entenderam, em campo, como a programação funciona de forma real. 

“Para os nossos alunos, é uma aula prática. Eles puderam ver uma central de controle que reúne as imagem de mais de 1,7 mil câmeras e que, por trás disso, tem um sistema de TI, um software que trabalha essas informações. Eles viram o que a tecnologia é capaz de fazer”.

Helena, Nicoly e o diretor de relacionamento da escola, Matheus Testine