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Estrutura de sustentação do casarão do valongo é trocada

Publicado: 13 de julho de 2000
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O reforço estrutural que sustenta as ruínas do Casarão do Valongo foi recuperado e substituído. O serviço, executado em 30 dias, foi realizado com base no projeto anterior. A estrutura velha e deteriorada foi retirada e optou-se por um tipo de aço diferente: desta vez foi escolhido o Cos-ar-cor que, em contato com o meio ambiente, produz uma pátina de ferrugem que protege o ferro da ação do tempo. A realização da troca das vigas de sustentação das paredes ficou a cargo da empresa vencedora da licitação, a JCR Construtora e Incorporadora Ltda. A Prefeitura, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (Sedurbam) ficou responsável pela fiscalização da obra. Para a execução, foi necessária a interdição da área que rodeia o casarão. O imóvel foi cercado por uma grade protetora . Segundo a Diretoria de Operações Urbanas, a recuperação das bases de sustentação teve um custo de R$ 34.273,00. HISTÓRIA - Construído em estilo neoclássico entre 1867 e 1872, o Casarão do Valongo está localizado bem em frente à Estação de Trens do Valongo, e ocupa toda a quadra delimitada pelo Largo Marquês de Monte Alegre e pelas ruas do Comércio, Comendador Ferreira Neto e Tuiuti. Foi construído pelo comendador Manoel Joaquim Ferreira Neto, mesmo construtor da Casa da Frontaria Azulejada, que fica na Rua do Comércio. A edificação, formada por dois prédios gêmeos, foi erguida para abrigar a sede do Governo da Província de São Paulo, mas nunca chegou a atender à essa finalidade. Até 1895, o conjunto foi utilizado como residência e, a seguir, abrigou a Intendência de Santos (Prefeitura) e a Câmara. De 1940 a 76, os dois blocos, interligados pelo pavimento térreo, foram ocupados por escritórios, bares e hotéis. A partir dos anos 70, a construção entrou em decadência, perdendo inclusive, os azulejos que decoravam as paredes externas. Dois incêndios, ocorridos em 1985, dois anos após o tombamento do Condephaat, em 92, dois anos após o tombamento do Condepasa, reduziram o conjunto às ruínas hoje existentes.