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Estiva e ogmo tentam acordo sobre novo sistema de escala

Publicado: 28 de março de 2001
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A definição, em consenso, de um novo sistema de escala, que atenda aos interesses dos trabalhadores e dos empresários. É esse propósito que pode pôr fim à greve dos estivadores, que estarão reunidos, na manhã de hoje (29), com dirigentes dos sindicatos da Estiva e dos Trabalhadores do Bloco e diretores do Órgão Gestor de Mão-de-Obra do Ogmo. O resultado da negociação será levado para homologação do Ministério Público do Trabalho. O encontro foi com os procuradores Orlando de Melo e Antônio de Souza Neto e durou quase três horas. Pelos trabalhadores estiveram os presidentes dos sindicatos da Estiva, Vanderlei José da Silva, e dos Trabalhadores do Bloco, João Saldanha. O Ogmo foi representado pelo seu presidente, André Canoilas, e o gerente operacional, Nélson de Giullio. Na reunião, insistiu-se que a decisão judicial precisa ser cumprida, com o Ogmo assumindo a responsabilidade pela escala, mas que como a lei não especifica quem deve fazer a tarefa, o órgão poderia contratar os próprios estivadores para fazê-lo. Ao final, destacou-se que a negociação é importante para que o Ogmo e o sindicatos possam produzir um novo modelo de escala que seja referendado pelo Ministério Público e assim o Porto de Santos volte a operar. O presidente do sindicato da Estiva, que ao sair do prédio do Ministério Público destacou que o executivo vem tentando de todas as formas a negociação para o impasse, disse que a posição da categoria é a de continuar fazendo a escala. Querem mexer no que está organizado, afirmou Vanderlei José da Silva. Para o presidente do Ogmo, o encontro resultou na abertura de um canal de negociação. André Canoilas frisou que o órgão gestor tem que cumprir a sentença judicial para evitar um passivo (multas) trabalhista, porém considerou que é possível negociar a forma de escalação, com metodologia que concilie os interesses dos trabalhadores, do Ogmo e esteja em acordo com a legislação.