Escolas e serviços essenciais normalizam funcionamento

Os alunos da rede municipal já podem retornar às escolas. Desde terça-feira (28), quase 80% dos profissionais da educação estiveram presentes nas unidades, seguindo determinação do Tribunal de Justiça, acatada durante assembleia do Sindicato dos Servidores realizada no noite desta segunda-feira (27).

Na escola Pedro Crescenti (Rádio Clube), por exemplo, 390 alunos compareceram. A unidade possui 789 estudantes do pré ao 5º ano e fornece cerca de 1,5 mil refeições/dia. A unidade conta com 71 profissionais. Desses, quatro estiveram ausentes no período da manhã.

Reposição

A Secretaria de Educação vai repor os dias letivos não cumpridos durante a greve utilizando períodos de recesso escolar em julho e dezembro e na Semana da Educação (agosto).

Pela legislação são previstos, no mínimo, 200 dias letivos. Até 8 de março foram cumpridos 18. De 9 a 27 de março foram 13 dias prejudicados.

Nas 81 escolas municipais estão matriculados 29.578 alunos. Além disso, há 56 entidades subvencionadas, com 8.446 alunos, sendo 5.600 na educação infantil; 1.565 em atividade complementar e 1.281 na educação especial. As entidades subvencionadas funcionaram normalmente durante a greve.

Outros serviços também são retomados

Nesta terça-feira (28), pouco mais de 80% dos servidores da Secretaria de Assistência Social estavam em atividade e todos os equipamentos do setor funcionaram. Na Saúde, a ausência foi de 10,7%. Os prontos-socorros da Zona da Orla/Intermediária e Central funcionaram com as equipes completas. No Complexo Hospitalar da Zona Noroeste (Pronto-Socorro, Hospital Arthur Domingues Pinto e Maternidade Silvério Fontes) a adesão à greve foi de 5%. O Samu mantém atendimento normal.Todas essas áreas atenderam à decisão da Justiça de garantir, pelo menos, 80% dos servidores trabalhando.

Outros setores

Na Secretaria de Esportes, todos os centros esportivos permaneceram abertos. No Centro Esportivo M.Nascimento, apenas três dos 18 que trabalham no local estão parados, mas sem prejudicar a atividade. Os ginásios do Rebouças e da Zona Noroeste não registraram adesão. 

Foto: Isabela Carrari