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Escola emmanuel realiza projeto sementinha

Publicado: 16 de março de 2001
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A Escola de Educação Infantil Emmanuel - parceira da Secretaria de Educação (Seduc) -, estará dando início, a partir desta segunda-feira (19), ao projeto 'Sementinha'. Surgido da parceria com a Associação de Moradores do Morro do São Bento, o principal objetivo do trabalho é o resgate da dignidade, sensibilidade e da cidadania entre crianças e adolescentes, de sete a 14 anos. Neste primeiro dia, a escola e a associação de moradores estará realizando uma reunião, às 19 horas, com os pais e alunos, exatamente para explicar a abrangência e o conteúdo da iniciativa. "Neste dias que precedem o início efetivo do projeto, nós estamos sentindo que o trabalho está repercutindo positivamente na comunidade", acrescenta a diretora da creche Emmanuel, Maria da Purificação Menezes. O projeto será basicamente formado por uma série de oficinas pedagógicas, que serão oferecidas às crianças da comunidade, de segunda a sexta-feira, sempre das 19 às 21 horas. São elas: Inglês (segunda e quarta-feira), Capoeira (terça e quinta-feira), Educação Ambiental (segunda e quinta-feira), Leitura (terça-feira) e Jogos Dramáticos (sexta-feira). Além de voluntários da comunidade, estarão participando cinco profissionais, responsáveis pelos cursos. A idéia é se incluir, dentro de alguns meses, o curso de informática básica. JOGOS DRAMÁTICOS Para o supervisor de Ensino da Seduc, na microrregião - bloco 29, Enéas Machado, responsável pela oficina de Jogos Dramáticos, uma iniciativa como esta é de extrema relevância. "É uma ótima maneira de resgatar e recuperar a auto-estima das crianças e dos pais, trabalhando lado a lado. Afinal, o trabalho só surtirá efeito se contarmos com uma 'manutenção' dada pelos familiares dos alunos. Por isso, nossa preocupação em ter a família como participante", diz. Os jogos dramáticos, efetivamente, fazem com que o aluno possa perceber melhor a realidade, formando a noção de limites - chamados de 'regras do jogo'. "Através da vivência de situações, nós queremos que haja uma leitura mais aclarada do mundo por parte dos alunos, que as crianças possam perceber e avaliar as coisas que não são passadas pelo plano verbal", acrescentou Machado.