Entidades elogiam organização e retorno financeiro do festa inverno santos 2002

A organização e o retorno financeiro dos primeiros dias do Festa Inverno Santos 2002 predominaram entre os elogios dos responsáveis pelos restaurantes e lanchonetes montadas por 38 entidades assistenciais. Na questão da organização destacaram a segurança e a localização dos pontos de vendas. Os que exploram os oito restaurantes estavam satisfeitos, já que os estabelecimentos estão organizados em volta da arena de espetáculos, permitindo a seus freqüentadores assistirem os shows com comodidade. A grande freqüência em todos os estabelecimentos nos primeiros dias, trouxe contentamento para os dirigentes das instituições, que poderão aplicar esse dinheiro extra na melhoria dos serviços prestados à população carente. Um deles é Walter Tavares da Silva, responsável pelo restaurante da Creche Centro de Convivência Estrela Guia, que mantém 109 crianças e adolescentes semi internados, com idades variando de um a 14 anos. Temos atendido, em média, cerca de 450 pessoas por dia em nosso restaurante, disse prevendo a repetição dos bens sucedidos Invernos Quentes de 99 e 2000. Com o lucro desses dois eventos compramos o imóvel na Rua Almirante Tamandaré, 188, que é sede da nossa creche, revelou com orgulho. Outra dirigente de restaurante, Rosemary Alonso da Silva, da Associação dos Portadores de Paralisia Cerebral (APPC), também só teve motivos para estar animada. A festa vai ser um sucesso. Temos fila na porta todas as noites, comentou satisfeita. A APPC atende cerca de 100 portadores de paralisia cerebral, sem limite de idade de três formas. Internos em período integral, terapias e apoio a rede regular de ensino, graças aos convênios com a Prefeitura, através das secretarias de Educação e de Saúde, além das contribuições dos familiares dos assistidos. Lanchonetes recebem grande movimento rotativo Apesar de estarem em número bem maior, cerca de 30, as lanchonetes apresentaram grande movimento rotativo, o que lhes garantiu boa receita na venda de comidas típicas, salgados, doces e bebidas. Os dirigentes das instituições que exploram esses espaços gostaram da montagem estratégica das barracas nas laterais da entrada, passagem obrigatória de todos os visitantes. O diretor tesoureiro voluntário da Creche Padre Lúcio Floro, Wilson de Souza Grilo, resumiu sua expectativa em relação ao evento respondendo que tudo estava excelente. O movimento desses dias está surpreendendo, afirmou. Sua entidade atende crianças de 2 a 6 anos, residentes no Morro do José Menino. Para Luiza Maria Ventura Zimmermann, coordenadora da Ação de Recuperação Social (ARS), o movimento estava ótimo e os produtos se esgotando com rapidez. Do nosso espetinho de morango (com cobertura de chantily e chocolate) vendemos 150 unidades por dia, garantiu. A organização atua na adoção à distância de crianças e consequentemente também assiste os familiares. O grupo de sete pessoas que atende na lanchonete da Sociedade São Vicente de Paulo, está retornando aos eventos promovidos pela Prefeitura, após alguns anos de afastamento. Segundo Esmerinda Bartalini Morais, a ausência nos anos anteriores, deve-se a falta de voluntários. Tudo indica que vamos aliviar nosso caixa, presumiu. A instituição possui uma creche com 120 crianças e um asilo com 68 idosos.