Empresa quer garantir atracação de transatlâtico com 2 mil passageiros

A apreensão quanto à chegada a Santos de um dos transatlânticos da sua frota – o ´Splendour of the Seas´ -, levou a ´Royal Caribbean´ a mobilizar seus representantes nos EUA e no Brasil, com objetivo de obter a garantia de que o navio, que tem capacidade para 2 mil passageiros e navega com 800 tripulantes, poderá atracar no cais da Estação de Passageiros Giusfredo Santini (Armazém 25), no próximo dia 23. Recebidos, ontem (05), eles expuseram as preocupações da companhia, em função dos problemas ocorridos, no último sábado (02), na atracação do ´Costa Allegra´. O superintendente de operações da ´Royal Caribbean´, capitão Tellef Lie Nielsen, veio dos EUA para tratar do assunto e foi encarregado de voltar com uma garantia das autoridades portuárias em Santos quanto à atração do navio, que estará zarpando de Miami nesta sexta-feira (08). O capitão e também Luciano Oliveira da Silva, gerente de operações da Expresso Mercantil Agência Marítima Ltda. em Santos, e outros dirigentes da empresa operadora do Rio de Janeiro, passaram o dia em contatos com a Concais e a Codesp. Queriam pelo menos a certeza de que a batimetria (medição da profundidade) no cais do Armazém 25 seria efetivamente iniciada ontem. Informação que o executivo confirmou junto à diretoria da Codesp, que garantiu que o resultado será apresentado em reunião marcada para amanhã (7/12), às 16 horas. O presidente da Codesp, Fernando Viana, que assegurou que o ´Splendour of the Seas´ poderá atracar no cais do terminal. Os representantes da companhia informaram que o navio tem 7,8 metros de calado e precisaria de uma profundidade de 8,6 metros a 9 metros para atracação segura. Outro transatlântico da empresa, o ´Mercury´ (2.100 passageiros), fará escalas em Santos nesta temporada. O calendário da companhia – uma das três maiores do mundo - para a temporada de 2001/2002, porém, foi suspenso. O executivo, que frisou também não aceitar a situação que atinge a imagem da Cidade, contatou ainda, por telefone, o capitão dos Portos, Terenilton Souza Santos, para tratar da retirada de uma bóia demarcatória no cais de atracação cuja utilização não teria mais sentido, assunto também levantado pelo grupo.