Empresa economiza energia com apoio dos funcionários

Com o apoio dos funcionários ao programa de racionalização de consumo de eletricidade, a Prodesan conseguiu baixar pelo quarto mês consecutivo, o consumo de energia elétrica dos imóveis públicos sob sua administração. Essa participação dos empregados foi elogiada pela Presidência da empresa, ao analisar os relatórios da comissão criada para elaborar um plano próprio de conscientização e colaboração daqueles que trabalham no edifício sede, no prédio anexo e na Usina de Asfalto. O reconhecimento à colaboração e empenho dos trabalhadores, não se restringiu apenas aos contratados da Prodesan, mas também aos funcionários públicos de outras secretarias que atuam em duas das unidades. No edifício arquiteto Aníbal Martins Clemente, apesar de possuir 11 andares, a empresa só ocupa os quatro primeiros. Os demais andares abrigam as secretarias de Meio Ambiente (Semam), Esporte (Semes) e Planejamento (Seplan), Fundação Pró-Esporte, Diretoria de Assuntos Metropolitanos da Secretaria de Governo e a Agência de Metropolização da Baixada Santista (Agem). O prédio anexo, cuja entrada é pela Rua Assis Correa, é totalmente ocupado pela Secretaria Municipal de Educação. ECONOMIA CHEGA A 60% AO MÊS A economia proporcionada pelo programa de racionalização do uso de energia, tem se mantido na faixa de 60% ao mês, se comparada aos consumos das três unidades com a média de maio a julho de 2000, época em que o gasto atingia 115.694 kw mensais. O mês de agosto apresentou os melhores índices de economia, desde o momento em que a empresa se ajustou ao Decreto Municipal 3.717 de 24 de abril, no qual o executivo instituiu o Programa Municipal de Redução e Racionalização do Uso de Energia Elétrica e criou a Unidade de Gestão Energética Municipal (UGEM). Além de apresentar o menor consumo em relação a média do ano passado, em agosto foram utilizados apenas 47,09% da meta estabelecida pela concessionária, que é da ordem de 94.191 kw. EMPRESA DEIXA DE GASTAR R$ 25 MIL Ao cumprir as exigências dos governos Municipal e Federal acima das metas previstas, a Prodesan também se beneficiou economicamente ao deixar de gastar R$ 25.465,72 com o pagamento pelo fornecimento de energia elétrica, nos últimos quatro meses. A economia é reflexo direto da diminuição das contas das três unidades de trabalho que, somadas, representaram uma despesa média mensal de R$ 17.589,17, durante o trimestre de maio a junho de 2000. A soma das faturas, entre maio e agosto deste ano, totalizou R$ 44.890,98, o que significa uma despesa mensal de R$ 11.222,74, com economia de R$ 6.366,43 por mês, equivalente a 36,19%. Essa economia em reais só não é maior, porque o valor do quilowatt foi reajustado de R$ 0,091260 para R$ 0,102850.