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Em situação atípica, agentes encontram mais de 200 focos com larvas de mosquito na Área Continental de Santos

Publicado: 12 de abril de 2023 - 19h19

O 13º Mutirão de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, realizado no bairro Caruara (Área Continental de Santos) nesta quarta-feira (12), bateu o recorde de focos com larvas encontrados neste tipo de ação em 2023: foram 234 focos com larvas de mosquito eliminados em 451 imóveis trabalhados. Dezoito agentes de combate a endemias participaram da ação.

A quantidade de focos com larvas eliminados impressionou a equipe.

“Nossos agentes são treinados para identificar os locais com água parada e criadouros e eliminá-los, mas principalmente para orientar a população a manter a sua casa, o seu ambiente de trabalho um ambiente seguro, sem risco à saúde. Esta é uma responsabilidade de todos. A quantidade de focos com larvas eliminados nos preocupou bastante. Seguimos com o nosso trabalho, mas o apoio da população na vistoria constante dos ambientes é fundamental para que o enfrentamento ao Aedes aegypti tenha sucesso”, destaca Ana Paula Valeiras, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde.

A empresa Terracom atuou em parceria com a Secretaria de Saúde, disponibilizando caminhão para a retirada de materiais inservíveis, que têm potencial para gerar criadouros do mosquito.

Dentre os locais com maior número de criadouros, estão as garrafas retornáveis de bebidas, que não estavam devidamente armazenadas. Devem sempre ser guardadas com o bocal para baixo, de forma a não acumular água.

Larvas também foram encontradas em um barco que estava na rua e que acumulava água. Os agentes depositaram larvicida para eliminar o perigo. Baldes, lonas, bromélias, latas, pneus, piscinas, vaso de planta aquática, pratinho de vaso de planta também serviram como criadouros.

Situação diferente foi encontrada na residência da aposentada Maria José de Lima Ferreira, que também possui uma embarcação, mas a mantém em casa virada para baixo, de forma a evitar que a água se acumule.

O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. Seu ciclo de desenvolvimento (ovos, larvas, pupa, mosquito) leva de 7 a 10 dias, dependendo da temperatura. Em ambientes secos, eles podem durar até um ano sem eclodir e voltam a se desenvolver no primeiro contato com a água parada.

Caso o morador encontre algum foco com larvas, a recomendação é que seja colocado cloro, água sanitária ou sal grosso para matar as larvas.

PENDÊNCIAS

Os agentes retornarão ao bairro no sábado (15), a partir das 9h, para verificar os imóveis onde não havia ninguém e não puderam ser visitados.

Os profissionais trabalham uniformizados com colete verde e têm crachá de identificação.

BALANÇO

Considerando os mutirões realizados em 2023, foram eliminados 1.684 focos com larvas. Também neste ano, houve a confirmação de 26 casos de dengue e 10 de chikungunya.