Em Santos, 314 ruas passaram por capinação e raspagem em um mês 

Um total de 110.552 metros de sarjetas e calçadas em 11 bairros de Santos receberam, em março, serviços de capinação e raspação de mato, de acordo com balanço apresentado nesta terça-feira (26) pela Prefeitura. As equipes atenderam 314 ruas, com destaque para o Marapé, onde foram cobertos 19.876m em 47 vias, e Campo Grande, com 19.003m em 28 ruas.

Este mês, o atendimento vem sendo realizado nos bairros Gonzaga, Boqueirão, Embaré, Estuário, Centro, Saboó, Vila Belmiro, Vila Nova e Vila Mathias, entre outros. 
O secretário de Serviços Públicos Wagner Ramos lembra que, durante o verão e outros períodos do ano com forte calor e umidade, o mato cresce com maior rapidez, chegando a se desenvolver entre cinco e 10 centímetros por dia. Ele ressalta, ainda, que o trabalho é realizado manualmente, já que desde 2010 está proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a utilização de capina química, isto é, a utilização de veneno para controle de mato e pragas em áreas urbanas, tendo em vista o risco que os produtos apresentam.

“Há 12 equipes da Terracom, de segunda a sábado, nas ruas para a realização desse serviço, cada uma com 12 ajudantes e um fiscal”, enumerou. Por dia, são retirados, em média, cerca de 48 metros cúbicos de mato, o que representa 12 viagens de caminhão, ou seja, por volta de 40 toneladas.

BAIRROS ATENDIDOS

Em março, foram capinados também 16.045m de 41 ruas da Encruzilhada, enquanto na Vila Belmiro o atendimento se estendeu a 42 vias, totalizando 12.863m, e na Alemoa, 11.294m de 22 logradouros.

Na sequência, São Jorge (27 ruas, 9.785m), São Manoel (24, 6.301m), Caneleira (31, 5.253m), Jabaquara (26, 4.954m), Valongo (8, 2.911m) e Piratininga (18 vias, totalizando 2.267m).

CÓDIGO DE POSTURAS

O titular da Seserp (Secretaria de Serviços Púbicos) ressalta que, de acordo com o artigo 11 do Código de Posturas do Município (lei municipal nº 3.531), a limpeza dos passeios e sarjetas em frente às casas e prédios é de responsabilidade de seus ocupantes.

Essa obrigação legal estende-se também à vegetação que nasce no revestimento da calçada ou junto à pavimentação, isto é, junto ao meio-fio, conforme previsto no artigo 17. A legislação está em vigor desde 1968.