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Duas empresas se habilitam para as obras de revitalização da estação do valongo

Publicado: 13 de março de 2001
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A primeira etapa de tomada de preços nº 13.501/2001 para a realização das obras de restauro e reforma da estação ferroviária do Valongo foi realizada, ontem (13). no Paço Municipal, com a abertura dos envelopes contendo a documentação de duas empresas da Capital participantes da licitação. A Comissão Municipal de Licitação-Obras estará analisando, até o final da semana, a documentação da Fazer Construção e Engenharia Ltda. e a MPD Engenharia e Construção Ltda.. Se tudo estiver correto serão abertas então as propostas de preços, conforme explica o presidente da Comissão, Dario de Araújo Villani. A recuperação da estação ferroviária do Valongo integra um amplo projeto que visa impulsionar o desenvolvimento do Centro Histórico e que inclui a restauração do Casarão (onde será instalado o Museu da Cidade e o projeto do Memorial Mário Covas) e das vias no entorno do Santuário do Valongo, já em andamento. O prédio da antiga Estação Santos-Jundiaí, inaugurado em 16 de fevereiro de 1867, encontra-se muito deteriorado e com muitos elementos originais desfigurados. A obra com avaliação de custos pela Prefeitura, em R$ 817 mil, incluindo materiais e mão-de-obra, vai envolver serviços internos e externos, com paisagismo e recuperação de muros. A estação terá suas fachadas restauradas, assim como o alpendre, cobertura e todos os elementos decorativos que foram sendo destruídos com o tempo. Serão recompostas as esquadrias de madeira (em ipê) e todo o processo de reforma utilizará materiais nobres, entre os quais granilite, mármore, e cerâmica. O projeto completo de restauro da estação prevê ainda a construção de um moderno pavilhão de exposições que deverá abrigar eventos de médio porte, servindo também como sede do Museu de Transporte e Rodoviário. Essa nova edificação será um pouco mais baixa que a estação para não concorrer com o imóvel histórico e será objeto de outra licitação. A proposta de restauro contida no edital prevê, à direita, no térreo da estação antiga, o acesso ao museu; na área central o acesso ao pavimento superior, e, à esquerda, a instalação da restaurante e sanitários. No piso superior ficará a Secretaria de Turismo (Setur) e passagem ao bloco anexo. O sótão, no lado esquerdo, será utilizado como cabina dos aparelhos de ar-condicionado, e no lado direito, ocupado pela Setur. Já o bloco anexo terá no térreo um vão livre, possibilitando visão do pavilhão e da estação, ficando nesse espaço o acervo do Museu do Transporte. O andar superior terá um grande salão para múltiplos usos, desde oficinas culturais, galeria de arte, restaurante, eventos de pequeno porte, sendo as fachadas deste pavimento envidraçadas com blindex, permitindo uma continuidade visual para o imóvel antigo. MEMORIAL NA ESTAÇÃO A utilização do prédio da estação para o funcionamento provisório do Museu da Cidade e Memorial Mário Covas é a idéia defendida pela Prefeitura de Santos, conforme anúncio feito no último sábado (10). Um represenatnte da Secretaria de Turismo, também aprovou a implantação inicial do Memorial nesse espaço, que será mais rapidamente restaurado do que o Casarão do Largo Marquês de Monte Alegre, que ainda encontra-se ´sub judice´. Com a restauração de todo o complexo, a estação e o prédio anexo voltariam às finalidades originais.