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Do Egito ao Brasil, Bandeirantes do Saboó conta história do boi na passarela

Publicado: 7 de março de 2011
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Bovídeos da história da humanidade, do boi Ápis do Egito ao conhecido boi-bumbá, da cultura brasileira, estiveram presentes na avenida do samba durante o desfile da Bandeirantes do Saboó, a terceira escola a pisar na Passarela Dráusio da Cruz neste domingo (6). Saudada por uma queima de fogos, a agremiação apresentou o enredo "Tem boi na linha" e chamou atenção pelos seus cinco carros alegóricos cheios de tecnologia, alguns com efeitos especiais e com esculturas que se moviam.

Divididos em dez alas, os 1.200 foliões levaram o público a uma viagem ao Egito, à Roma e à Grécia antiga, à África e ao Brasil, com todos os seus sincretismos, para falar da figura folclórica e mítica do boi, tão presente na cultura desses países. O destaque foi o último carro alegórico, com os bois Caprichoso e Garantido dos festejos do Bumbódromo, de Parintins (AM).

O casal Wesley Fernandes, 12 anos, e Larissa Evelyn, de 13, estrearam na avenida como mestre-sala e porta-bandeira, representando o fazendeiro amo do boi e a sinhazinha. Suas fantasias eram de tecidos de chita, remetendo ao folclore brasileiro. "Foi emocionante", disse Larissa, que levou a bandeira com os nomes Caprichoso e Garantido bordados.

Ao final, uma alegoria fez homenagem às touradas, da Espanha, assim como os 120 ritmistas da bateria que estavam vestidos de toureiros. Mesmo com o braço engessado, Carlos Eduardo Santos Duarte, 4 anos, não deixou de desfilar na ala que representava o folguedo infantil, acompanhado do pai, Lúcio Carlos, de 41. "É a segunda vez que ele desfila. Ele adora o Carnaval", disse o pai.