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‘dia do trauma’ faz alerta aos motoristas

Publicado: 26 de novembro de 2001
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A simulação de um acidente, envolvendo um ônibus escolar e um caminhão de porte médio, na Av. Engº Augusto Barata, dentro da área da Codesp, foi a atividade que o Corpo de Bombeiros e a Prefeitura escolheram para lembrar o Dia do Trauma, e promover um alerta aos motoristas da região, quanto a imprudência ao volante e a negligência na manutenção dos veículos. Segundo a capitão Vitória Rita Loyolla Hollanders, comandante do 1º Sub-Grupamento de Santos, as estradas têm vitimado mais pessoas do que as doenças cardíacas. É básico para uma viagem tranqüila, o motorista obedecer as normas de trânsito, estar descansado e não ingerir bebidas alcóolicas, além de promover periódicas revisões do equipamento, especialmente dos pneus, ressaltou. O evento também serviu como demonstração do entrosamento dos órgãos públicos em ocorrências desse tipo, onde atuam integradamente o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e as Guardas Municipal e Portuária, em função do acidente ocorrer na área de cais. SIMULAÇÃO Doze bombeiros interpretaram as vítimas e foram posicionados dois veículos, supostamente acidentados. A capitão Vitória acionou, às 9h47, o Centro de Operações dos Bombeiros (Cobom), unidade responsável em transmitir o chamado aos outros órgãos. Em seis minutos, o trem de socorro como são chamadas as viaturas do Corpo de Bombeiros se deslocando em fila, chegou ao Valongo, trazendo 40 soldados da corporação. Pela logística da operação, monitores da CET chegaram logo em seguida para organizar o trânsito, já relativamente congestionado em função dos motoristas de passagem terem a impressão de estar ocorrendo um salvamento real. A Defesa Civil, prestou apoio aos bombeiros que, em sete minutos retiraram as primeiras vítimas das ferragens e em dez minutos a ambulância da SMS, retirava o primeiro ferido considerado em esta grave. A remoção de todos os acidentados com o respectivo diagnóstico clínico para as áreas de triagem consumiu 23 minutos. Nessas áreas, constituídas por lonas abertas no chão nas cores verde (para vítimas com escoriações e pequenas fraturas), laranja (estado de saúde intermediário), vermelho (condições graves, com risco de vida) e preto (para óbitos) o atendimento prosseguiu de acordo com a gravidade de cada caso, até a remoção final pelos veículos da equipe Resgate ou liberação de quem reunia condições de andar.