Cultura sergipana é resgatada nesta quinta-feira na praça mauá

Um dos personagens mais marcantes das manifestações folclóricas brasileiras, o Bumba-meu-boi, será lembrado nesta quinta-feira (24), ao meio-dia, na Praça Mauá, com apresentação do grupo Reisado Sergipano. A manifestação faz parte da programação do Mutirão do Folclore, que termina no sábado (26) e é realizado pela Prefeitura de Santos, por meio da Secretaria de Cultura (Secult). O grupo Reisado Sergipano e Bumba-meu-boi do Guarujá foi criado no início da década de 70. Desde então, vem se apresentando em diversas cidades e também participa da festa realizada em Olímpia, cidade do interior de São Paulo considerada a capital do folclore. O grupo é formado por músicos que tocam sanfona, zabumba, triângulo, pandeiro e chocalho, além das moças com vestidos e fitas de cetim, que dançam lembrando a cultura sergipana. Já na sexta-feira (25), também ao meio-dia, na Praça Mauá, haverá a apresentação dos violeiros caiçaras Apparício e Alcides Muniz Ribeiro. Às 18 horas, no mesmo local, terá a procissão com bonecos gigantes da Reiada de Iguape. Os bonecos foram confeccionados pelos alunos da oficina de Construção de Bonecões. O cortejo sairá da praça e percorrerá o Centro Histórico. No Teatro Municipal (Av. Pinheiro Machado, 48 – Vila Mathias) poderá ser vista até sexta a exposição Costumes Caiçaras (artesanato, literatura e obras de arte). A mostra está aberta das 14 às 22 horas. Entrada franca. ABERTURA Degustação de comidas típicas da cultura caiçara, como bolo de rodo, cuscuz de arroz, paçoca de carne, rosca de vinagre e ainda pingas e licores feitos com frutas de Iguape, além do espetáculo musical com o grupo Batucajé e palestra proferida pelo prof. Antonio Carlos Diegues, fizeram parte da abertura do Mutirão do Folclore na terça-feira (22), no Teatro Municipal. O público, que lotou as dependências do teatro, pôde aprender um pouco mais da história do povo caiçara, com a explanação de Diegues, que ressaltou a importância do resgate dos costumes caiçaras e ainda divulgação de regiões que preservam suas origens. É muito importante um evento como este, para que as pessoas saibam que ainda existe a preservação da cultura original de vários povos nativos, afirmou o professor.