Continuam as formações de multiplicadores da Justiça restaurativa
Mais uma encontro de formação dos multiplicadores (futuros formadores) do programa Justiça Restaurativa foi realizado, na última terça-feira (7), no auditório da Fundação Arquivo e Memória. O grupo é formado por membros de secretarias municipais e do judiciário.
“Ao todo são dois anos de formação e após este período todos estarão aptos a multiplicar os princípios e metodologias da Justiça Restaurativa, cada um em sua área de atuação”, explicou a coordenadora operacional do programa, Liliane Claro de Rezende.
Neste encontro, os multiplicadores foram orientados a fazer um resgate da própria história de vida, levando objetos significativos e alimentos que os faziam lembrar algum episódio. “Ao refletir sobre nós mesmos, pensamos na mudança que o mundo precisa. É preciso humanizar as pessoas para que todos se incomodem com os atos de violência. E a Justiça Restaurativa traz um novo paradigma, propõe uma outra forma de convivência e de resolução de conflitos”, destacou a psicóloga e consultora Mônica Mumme.
Durante o evento os participantes ainda produziram corações para a Ação do Coração. “Esta campanha é uma iniciativa criativa e amorosa e que encaixa com o que nós fazemos e queremos para a sociedade”, afirmou Mônica.
A chefe do Nai (Núcleo de Atendimento Integrado), da Seas (Secretaria de Assistência Social), Estela Maria Queiroz Prado, uma das participantes da formação, acredita que a Justiça Restaurativa vem para mudar a forma como se pensa a sociedade e das relações entre as pessoas, principalmente no ato de saber ouvir”.
Escolas Municipais
O Programa Justiça Restaurativa está sendo implantado nas escolas-piloto Pedro Crescenti, Leonardo Nunes, Lourdes Ortiz, Ayrton Senna, Cidade de Santos, José Carlos de Azevedo Júnior, Florestan Fernandes, Pedro II e Vinte e Oito de Fevereiro.