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Condesb pedirá suspensão do fechamento e demissões na Usiminas

Publicado: 3 de novembro de 2015
15h 22

Prefeitos, deputados, membros do governo do estadual, lideranças sindicais e representantes da sociedade civil solicitarão à direção da Usiminas, por meio de moção pública (Carta da Baixada Santista), que não adote nenhuma medida de suspensão da produção de aço na usina em Cubatão, nem demita  trabalhadores por um prazo de 120 dias.

A estratégia foi definida em reunião extraordinária do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), na manhã desta terça-feira (3/11), na sede da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem).

Além do envio do documento à empresa, membros do Condesb participarão de encontro com o presidente da Usiminas, Romel Erwin de Souza, agendado para quinta-feira (5/11), às 15h, na Prefeitura de Cubatão.

O objetivo é abrir diálogo com a empresa para estudar alternativas que possam tornar permanente a suspensão temporária solicitada pelo órgão regional. “Temos o compromisso de encontrar soluções que evitem o fechamento da usina e o corte de empregos de milhares de trabalhadores”, reforçou o prefeito Paulo Alexandre Barbosa, presidente do Condesb, afirmando que autoridades da região atuarão coletivamente no enfrentamento da questão.

Após o encontro com direção da Usiminas, a intenção é levar as questões às autoridades estaduais e federais para que seja analisada a viabilidade das propostas pelo Estado e pela União.  “A expectativa é de retomada econômica no próximo ano.Por isso, nossa função, nesse momento, é evitar esse corte de empregos”, afirmou o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Márcio França, durante a reunião na Agem. Ele afirmou, ainda, que o Governo do Estado estará aberto ao debate de propostas que ofereçam uma solução para o problema.

Demissões

Anunciado na semana passada pela Usiminas, o fechamento da unidade em Cubatão acarretará na demissão 4 mil trabalhadores diretos e indiretos, além de inviabilizar a permanência de empresas que utilizam o aço produzido na unidade, impactando negativamente a economia de toda a Baixada Santista.

Foto: Isabela Carrari