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Comitiva de Recife conhece política de educação inclusiva

Publicado: 30 de outubro de 2018
15h 12

Apontada como referência pelo Ministério Público de Recife (PE), a política de educação inclusiva da rede municipal de Santos foi apresentada a uma comitiva da Secretaria de Educação da capital pernambucana, que esteve na Cidade na segunda e terça-feira (29 e 30).

Formada pelo gerente executivo Rogério Morais; gerente de educação especial, Thereza Cristina Figueiredo; professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE), Silvana Cristina Ratis de Azevedo, e pela técnica da gerência de educação especial, Andrea Maria Gomes, a equipe primeiro veio à sede da Secretaria de Educação (Seduc) conhecer a estrutura e as ações da educação inclusiva. Foram recepcionados pela secretária-adjunta Cristina Fernandes e educadores.

À tarde, os educadores foram à Escola Educacional Especial (EEE) 30 de Julho, entidade subvencionada da Prefeitura e, depois, à Escola Radical de Surf, de Cisco Araña (Posto 2).

Nesta terça-feira (30), o grupo foi ao Cais Milton Teixeira para conhecer a educação integral (Escola Total), onde pôde acompanhar a oficina de Libras. Na sequência, assistiu às aulas de surfe e skate, no Emissário.

"O Ministério Público nos indicou para virmos a Santos por ser modelo de atendimento na educação inclusiva para aperfeiçoarmos nosso sistema", afirmou Rogério Morais. "Fiquei bastante impressionado com a coesão da equipe, todos com um pensamento e prática muito alinhados. Realmente, a educação de Santos está em outro patamar. Fizemos visitas também a Campina Grande (PA) e Fortaleza (CE) e vamos comparar com nosso modelo e agregar o que vimos de melhor em cada um."

ESTRUTURAS

A chefe da Seção de Educação Especial (Sedesp) da Seduc, Célia Gouveia, informou que hoje há 911 deficientes incluídos na rede regular de ensino; 84 alunos na Unidade Municipal de Educação Especial Maria Carmelita Proost Villaça; 16 no atendimento domiciliar; 160 professores de AEE; 477 mediadores de inclusão (professores da rede), 22 intérpretes de Libras; 83 salas de AEE e 47 salas de recursos.

Célia explicou que as salas de recursos são as que recebem os equipamentos do MEC e as de AEE são montadas com verbas do Município, sendo que as duas realizam atendimento educacional especializado. Ela comentou que são feitas constantes formações para mediadores e AEEs, além de participação em fóruns e projetos.

Há 90 mil alunos na rede municipal de Recife (educação infantil, ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos - EJA), com 3,9 mil em educação especial. No total, são 309 escolas, com 121 salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e 252 professores de AEE. Há, ainda, os Agentes de Apoio ao Desenvolvimento de Educação Especial (AADEE), que possuem nível médio, além de cerca de 1,2 mil estagiários de pedagogia.

ATENDIMENTO DOMICILIAR

De tarde, a comitiva visitou a sala de recursos da escola Pedro II, bem como apreciou o coral em Libras da unidade. Depois, no Complexo Rebouças, os educadores puderam ver de perto aulas de educação física e capoeira inclusiva, a cargo do professor Eduardo Leonel. Encerrando a visita, conheceram o atendimento domiciliar na casa do aluno Leonardo Carrasco Gomes dos Santos, de 18 anos, matriculado na escola Demóstenes Britto.

Foto: divulgação