Capep-Saúde chega aos 100 anos
A Capep-Saúde (Caixa de Pecúlios e Pensões dos Servidores de Santos) completa um século de prestações de serviços a 20.300 usuários, entre titulares e dependentes. Ao longo de 100 anos, a instituição viveu diferentes momentos e, recentemente, passou por reformulação para alçar novos desafios.
A instituição está se modernizando para aprimorar o atendimento aos seus filiados e, como medida saneadoras implementadas nos últimos anos, colocou em dia os pagamentos aos prestadores de serviços e entidades conveniadas.
O novo cenário financeiro, conforme o superintendente Wilney José Fraga, deu mais fôlego para a administração planejar o futuro. "A rede credenciada está ampliada. Também foi criado um site com informações sobre os prestadores de serviço, para facilitar a vida dos usuários". Nesta nova fase, a Capep presta atendimento em outros municípios da região, como Guarujá, São Vicente, Cubatão e Praia Grande.
E se prepara para dar mais um passo em direção à excelência de serviços. "A meta é a criação de um espaço para atendimento exclusivo ao funcionário público nos moldes do Hospital do Servidor, em São Paulo", revela o superintendente da Capep.
Criada pela lei 461, de 31 de maio de 1911, a instituição nasceu como Caixa Beneficente dos Funcionários Municipais e tinha como finalidade o pagamento de pecúlio e auxílio-funeral para os familiares dos funcionários.
Em 1960, a lei 2.332 alterou o nome da instituição para Caixa de Pecúlios e Pensões. A partir daí, começou a pagar pensão mensal familiar, pecúlio e auxílio-funeral. Em 1987, com nova regulamentação, passou a oferecer assistência médica e hospitalar aos mutuários, pensionistas e dependentes. E em 1999, com a lei 1.780, iniciou a concessão de auxílio-natalidade e definiu a contribuição mensal dos mutuários e dependentes.
Entre os funcionários, há quem viveu boa parte da história da instituição. Um deles é Elza Maria Santos Diniz, com 33 anos de Capep e lotada no setor de faturamento. "A correria é grande e a responsabilidade também, porque lidamos com pessoas que precisam de atendimento e atenção".
Responsável pelos processos judiciais, a procuradora Roseli de Almeida Fernandes completou: "Muita coisa mudou desde que cheguei aqui, mas o melhor desses 26 anos foi o aprendizado. Quando ingressei na Capep só havia um processo em andamento".