Cadeia de petróleo e gás tem mercado para pequenas empresas

Há uma carência de pequenas empresas para atender as de maior porte, ligadas à cadeia de petróleo e gás. É o que mostra a pesquisa do Sebrae apresentada nesta quarta (28) pelo gerente regional da Baixada Santista, Paulo Sérgio Franzosi, na palestra de abertura do seminário "Desafio São Paulo na demanda pré-sal", no auditório da Unisanta (Universidade Santa Cecília). O evento foi promovido pelo jornal Diário de São Paulo, em parceria com Fiesp e Ciesp.

Na pesquisa do Sebrae foram identificadas 6.000 empresas com possibilidade de fornecimento para o setor, além de 87 oportunidades, sendo 44 de bens e 43 de serviços, entre fabricação de móveis, medicina ocupacional, fornecimento de refeições e comércio de peças para veículos. "Muitas pessoas se interessam em montar lanchonete, loja de roupas e calçados e de impressão de fotografia. Esses serviços são importantes, mas hoje faltam empresas para atender as de grandes porte", disse Franzosi.

Planejamento
Ligia Maria Dutra, assessora técnica da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assuntos Estratégicos, abordou "Perspectivas de desenvolvimento e desafios para a Baixada Santista". Ligia falou sobre a atualização da legislação e soluções na área de qualificação, com ênfase para crescimento com sustentabilidade e inclusão social.

Em relação ao planejamento estratégico, apresentou o Alegra Centro, Parque Tecnológico de Santos, Centro Público de Emprego, curso gratuito "Inglês para todos" e Central de Oportunidades. Os participantes acompanharam também as palestras "Impacto da exploração do pré-sal na educação", com o doutor em educação na cadeia produtiva do petróleo Edison Monteiro; e "Desafios da capacitação para o pré-sal: profissionais brasileiros ou estrangeiros?", proferida pelo diretor de pós-graduação da Unisanta Áureo Figueiredo.

O seminário tem patrocínio da Petrobras e será realizado até sexta-feira (30), no Guarujá.