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Biblioteca em Santos dispõe de 160 audiolivros 

Publicado: 21 de setembro de 2019 - 14h53

Entre as prateleiras que exibem alguns dos 17 mil livros físicos disponíveis na Biblioteca Dr. Silvério Fontes (2º piso do Bloco B do Centro Cultural da Zona Noroeste – Av. Afonso Schmidt s/nº, Areia Branca), há um armário branco que guarda 160 títulos de audiolivros e livros falados.  

O equipamento, mantido pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult), vai muito além de oferecer livros à população: desenvolve frequentemente trabalhos de acessibilidade e socialização.

“A Fundação Dorina Nowill para Cegos, de São Paulo, e o Instituto Benjamin Constant, do Rio Janeiro, foram parceiros na construção desde acervo que nós temos aqui”, disse João Domingos, um dos funcionários da Silvério Fontes.

Registradas em CDs e mp3, as obras como Divã, de Martha Medeiros, O Monge e o Executivo, de James C. Hunter, e Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva, podem ser consultadas por todos. “Possuímos um aparelho de som aqui. As pessoas podem vir e ouvir o livro desejado com o fone de ouvido, sem problema algum”, explicou João.

“Além disso, também há a possibilidade de empréstimo para munícipes. Bastando efetuar o cadastro na unidade, trazendo RG e comprovante de residência”, complementou.

O material já foi utilizado por organizações como Lar das Moças Cegas e Educafro, entre outras. “Penso que o áudio está em alta. Podemos notar isso com a popularização e grande produção dos podcasts, que hoje são uma tendência mundial”, explanou o funcionário público.

“Além de promover a acessibilidade, os audiolivros e livros falados podem ser escutados por pessoas que possuem dificuldade de leitura ou dislexia e, também, por alguém que quer ler, mas não possui muito tempo”.

 

Obras surgiram na década de 30

A ideia do audiolivro surgiu na década de 1930 no Estados Unidos, através dos programas governamentais projetados para leitores cegos, e foi aprimorada e difundida durante a década de 1970, quando os cassetes de áudio começaram a substituir registros.

O audiolivro traz uma versão artística do registro de papel. Assim como uma peça de teatro, filme ou uma novela, ele possui dramatização da leitura e trilha sonora. Com leitura bem pontuada e mais clara possível, mas não dramatizada, o Livro Falado funciona como uma complementação ao livro em Braille.