Avançam obras na rede de drenagem de via no bairro Estuário, em Santos

As obras para a construção de uma nova caixa coletora em rede de drenagem na Avenida Afonso Pena, no Estuário, avançaram. Na tarde de quarta-feira (25), a cobertura de concreto armado da antiga caixa, localizada entre as ruas Lacerda Franco e Alexandre Moraes, foi retirada.

Os trabalhos foram necessários porque a caixa existente, assentada a quase quatro metros de profundidade e construída com tijolinhos há pelo menos 60 anos, apresentou danos estruturais, que acabaram comprometendo o sistema de escoamento de águas pluviais, provocando abatimento na pista de tráfego, no sentindo Ponta da Praia/José Menino. O local está interditado desde o dia 16.

Responsável pela interligação da rede com os ramais do bairro, a estrutura conta com ramais duplos de manilhas com 800 milímetros de diâmetro.

SURPRESA

Até o momento, já foi retirada cerca de uma tonelada de sedimentos do reservatório. Durante os serviços nesta quarta, os técnicos da Secretaria de Serviços Públicos (Seserp) se mostraram surpresos ao encontrar, o que denominaram de "laje cega", durante a remoção da cobertura. "Não dispunha de abertura que permitisse inspeções e até mesmo a limpeza da tubulação, o que evitaria o assoreamento e problemas para a livre condução das águas pluviais", explicou Marcelo Augusto Fernandes Jr, assistente técnico da Prefeitura Regional da Zona da Orla/Intermediária, responsável pelos serviços.

NOVA ETAPA

Após a retirada da laje, a demolição da caixa entrou na etapa final. A partir desta segunda-feira (30) será realizado hidrojateamento da rede, a cargo da Prodesan. Esse serviço se estenderá por três dias e cobrirá uma extensão entre 70 e 100 metros. "As manilhas já estão aparentes e sem ligação com o antigo reservatório", adiantou Marcelo Augusto.

Na sequência, entrará em ação uma escavadeira para retirar o material restante do fundo da antiga caixa coletora e aprofundar o vão em cerca de 1,5 metro. Segue-se, então, a construção da nova caixa coletora, com blocos estruturais preenchidos com concreto e armação de metal, garantindo durabilidade maior do que a peça antiga, trabalho que demandará aproximadamente sete dias.

Os serviços envolvem engenheiro, pedreiros e auxiliares, e contam com apoio de retroescavadeira e caminhão munck (caminhão guindaste). Para garantir a segurança da equipe, os trabalhos são suspensos em dias de chuva, o que poderá comprometer o cronograma.