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Aumentam gastos com recuperação de atos de vandalismo

Publicado: 17 de janeiro de 2019
16h 14

Os atos de vandalismo praticados contra o patrimônio público da Cidade em 2018 geraram um prejuízo estimado em R$ 1.420.000,00 para a Prefeitura - 9,2% a mais do que em 2017 (R$ 1.300.000,00). Os valores para consertar ou repor o que foi destruído com má intenção saem do bolso dos contribuintes ao em vez de serem investidos na construção de uma creche, por exemplo, de acordo com a Secretaria de Serviços Públicos (Seserp).

Pelo levantamento, os principais alvos dos criminosos foram as praças da Zona Noroeste – cerca de 20 delas - e os equipamentos da orla, na Zona Leste, com depredação, pichação e furto de inúmeros itens. Os que encabeçaram a lista de preferência dos vândalos foram chuveirinhos e lava-pés, válvulas de descarga dos vasos sanitários, torneiras, portas de alumínio, bancos, lixeiras de concreto, brinquedos, alambrados, vidros, luminárias, monumentos, fechaduras, tampas de poços de visita, grelhas de bocas de lobo e cabos elétricos.

Fiações – O furto de fios e cabos foi um dos problemas mais recorrentes. Foram 39 ocorrências, que correspondem ao prejuízo de R$ 85.828,78. Os de maior relevância para os cofres públicos aconteceram nas torres de iluminação, localizadas na faixa de areia: nove furtos que somam R$ 47.735,29, mais da metade do ônus com esse tipo de furto.

Para dificultar o acesso dos marginais às caixas de comando de iluminação, as equipes de manutenção fizeram a reinstalação de todas elas em pontos mais altos das torres. Na Praça do Sesc, onde também foram registrados alguns episódios ao longo do ano, o prejuízo foi de R$ 4.897,16. Apesar do custo não ser dos mais altos, o problema ali fica concentrado também na dificuldade das manutenções porque todas as caixas de passagem por onde circulam os cabos na praça foram lacradas como medida de segurança.

“Precisamos lacrar todas elas com concreto, porém o nosso trabalho de manutenção periódica fica prejudicado, pois para fazer isso devemos quebrar o lacre da caixa e depois lacrar novamente. O trabalho é desgastante e gera mais gastos”, explica a secretária de Serviços Públicos, Fabiana Garcia Ramos Pires.

Ela ressalta ainda que o custo elevado das fiações obriga a pasta a remanejar os recursos que seriam usados em outras melhorias de energia para repor o material furtado. Conforme a Seserp, o primeiro furto de cabos em 2019 ocorreu na última semana na Av. Mario Covas, com a perda de 800 metros de fios, equivalentes a R$ 5 mil. A reposição já foi realizada e, a partir de agora, aquela fiação permanecerá aérea.

DENÚNCIAS

Para denunciar atos de vandalismo e depredações, disque 153 para a Guarda Municipal e, em casos gerais de críticas e sugestões, registre a ocorrência na Ouvidoria pelo 162. Quem for pego praticando ato de vandalismo será encaminhado ao Distrito Policial e responderá por dano ao bem público.

 

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