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Atos de vandalismo acarretam despesas para a administração municipal

Publicado: 11 de agosto de 2004
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A total ausência de conscientização de determinada parcela da população tem provocado prejuízos consideráveis para a Administração Municipal e, por conseguinte, para os próprios munícipes. A ação de vândalos, apesar da fiscalização permanente e das campanhas de esclarecimento, ainda é verificada em vários bairros da Cidade com freqüência, acarretando a realização de serviços emergenciais e aquisição de peças e equipamentos para reposição em praças, ruas, avenidas e próprios municipais. O exemplo mais recente desse comportamento indesejável foi registrado no início da semana na Praça João de Moraes Chaves, no Jardim Piratininga. No local, que foi reurbanizado pela Prefeitura e passou a contar com playground e pista de skate, oito das nove luminárias dos três postes foram danificadas, causando sensível prejuízo ao sistema de iluminação. Um projetor com iluminação dirigida para a rampa principal utilizada pelos skatistas teve sua lâmpada e vidro de proteção quebrados, contribuindo para aumentar a insegurança no local no período noturno. A Coordenadoria de Elétrica (Coel), da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp), foi acionada e já fez o levantamento completo dos serviços a serem realizados, que implicará na instalação de novas lâmpadas e vidros das luminárias. Recentemente foram instalados três novos projetores na Praça José Bonifácio – os anteriores foram furtados – a um custo total de R$ 800,00; na Praça Nicanor Ortiz foram substituídos seis postes com quatro metros de altura por um de 12 metros, para evitar o furto de lâmpadas e fios. Despesa total: R$ 1.200,00. Ainda na mesma linha de providências a Coel substituiu dois projetores no Monumento Maçon, na orla da praia, serviço orçado em R$ 300,00. EQUIPE PRÓPRIA A ação de vândalos tem provocado também despesas significativas para a Secretaria Municipal de Cultura (Secult). Com alguma freqüência a própria equipe de restauro da Secult realiza os serviços em monumentos da Cidade. O emprego de uma tinta especial minimizou os problemas com pichação, mas é comum a ocorrência de danos em estátuas, bustos, bancos e até mesmo em postes e luminárias. Em média, os gastos giram em torno de R$ 6 mil por mês. Da mesma forma a Seosp enfrenta problemas com o furto de tampas metálicas de bueiros e poços de visita. Além de colocar em risco a integridade física de pedestres, motoristas e, principalmente, motociclistas, a retirada dessas peças provoca um gasto elevado em razão do preço do equipamento. A conscientização da população e a fiscalização permanente por parte dos próprios munícipes são algumas das medidas para solucionar esse grave problema que afeta o bolso de todos de uma forma geral e contribui para aumentar o índice de insegurança na Cidade.