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Aplicação de inseticida contra chikungunya em bairro de Santos é transferida para quarta-feira

Publicado: 15 de junho de 2020 - 13h00

Devido à chuva, a aplicação de inseticida (nebulização) em imóveis no bairro do Valongo foi transferida para quarta-feira (17), às 9h. A medida está sendo adotada pela Secretaria de Saúde para conter o avanço da chikungunya, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que já atingiu seis pessoas, sendo um morador do Valongo o primeiro caso confirmado deste ano.

Quinze agentes de controle de endemias estarão envolvidos na ação no bairro, sendo dois nebulizadores, que carregam pulverizadores nas costas, como se fossem mochilas, e aplicam o inseticida em determinados locais da residência, em especial áreas abertas, como quintais, frente e corredores.

Eles percorrerão 128 imóveis no quadrilátero formado pela Avenida Getúlio Vargas, Rua Visconde de Embaré, Rua Cristiano Otoni e Praça Manoel de Almeida – ou seja, ao redor da residência da pessoa que contraiu a doença.

Entre os dias 3 e 10 de junho, os agentes fizeram o bloqueio de controle de criadouros (BCC), vistoriando os locais e eliminando situações e criadouros do mosquito Aedes aegypti. Quem mora ou trabalha nos imóveis já foi informado sobre a nebulização.

No momento da aplicação, todas as pessoas devem sair do local, e retornar meia hora depois de terminado serviço. Roupas devem ser tiradas do varal antes da nebulização. Alimentos, bebedouros e comedouros de animais devem ser guardados. Animais de estimação também não devem ser expostos. Portas e janelas devem permanecer abertas.

NOVAS APLICAÇÕES

Outros bairros com casos positivos de chikungunya também passarão por nebulização nas próximas semanas. Com relação às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, Santos confirmou 65 casos de dengue e 6 de chikungunya em 2020. Não há registro de zika neste ano. Já a febre amarela urbana não é registrada no Brasil desde a década de 1940.