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Amantes do café degustam diversos tipos da bebida em feira no Centro Histórico de Santos

Publicado: 22 de outubro de 2022 - 22h00

A 5ª edição do Mercado Coffee movimentou o Centro Histórico de Santos neste sábado (22). A feira de produtos temáticos, promovida pelo Museu do Café, com patrocínio do Sebrae, reuniu produtores e comerciantes de café e artesãos que destacam a bebida em suas obras de arte, expondo seus produtos feitos com o grão.

Em alusão ao Dia Internacional do Café, comemorado no início do mês, mais de 20 expositores aproveitaram o bulevar da Rua XV de Novembro para demonstrar o que têm  de melhor. Direto de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, a cafeicultora Paula Dias, da Grandpa Joel 's Coffee, trouxe grãos produzidos na fazenda da família para vender aos amantes de uma boa bebida. Ela conta que faz parte da quinta geração de produtores.

“Quando você toma um café que te dá dor de cabeça ou dor de estômago, ele não é bom. Café bom faz bem, por isso não é legal comprar um extra forte sem conhecer”, explica Paula.

Além dos exemplares de vários tipos de grãos, Paula ainda trouxe inovações como a cerveja e até mel produzido a partir do grão. “A nossa cerveja é uma blond ale, ela é clara. E temos parcerias com outros pequenos produtores, com outras habilidades, que fazem licor, geléia e mel de café”.

Vale lembrar que Minas Gerais é o maior produtor brasileiro do grão, sendo responsável por praticamente metade da produção nacional, de acordo com dados da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG).

Não é à toa que a Cafeteria Bendito Café, que fica no Centro  de Santos, utiliza o tipo Mermude coffee, também produzido no Sul de Minas, para servir aos seus clientes, além de vender grãos e café moído. No evento, além de degustar a bebida, os interessados puderam ter uma aula sobre o produto.

“Ele é produzido em solos vulcânicos. Isso traz uma qualidade melhor para a fruta do café enquanto ela está no pé. A variedade que a gente utiliza é um catuaí vermelho. É 100% arábica e com uma pontuação 84. É classificado como um dos melhores na escala de classificação”, explica Marcelo Moreira, que já participa dos vários eventos promovidos no Centro.

De São Roque, no Interior de São Paulo, Wilson Martins, dono do Café Supreme, trouxe o creme de café saborizado. Uma produção artesanal feita em família e com matéria-prima plantada na cidade mineira de Campestre.

“É para misturar no leite, no café coado e também fazer receitas, como bolo e brigadeiro, por exemplo. São 11 tipos  de sabores. Os preferidos são de avelã, menta, baunilha, cravo e canela. O café utilizado na nossa produção é plantado pela família da minha mulher”.

Para quem ama café, vale até em cachaça, conta a Débora Witt, que é dona da Cachaça Artesanal do Mestre. Ela vende o produto em diversos eventos e conta que ele é o preferido da clientela. “É o top de linha. A gente suaviza e saboriza a cachaça. Trouxemos a de café para o evento, mas temos mais nove sabores”.

A gerente de produtos Priscila Corrêa e a analista de qualidade Jaqueline Coelho vieram de São Paulo para visitar a Cidade pela primeira vez e acabaram descobrindo o evento durante um passeio pelo Centro Histórico.

“Vou provar alguns sim, com certeza, para entender as diferenças. A gente vai provar de tudo”, diz Jaqueline que adora café.

“Acho que eventos assim movimentam bastante a Cidade. A gente descobriu este por um acaso e também a Virada Cultural. Vamos aproveitar tudo”, acrescenta Priscila.