Alunos de escola municipal de Santos têm aula especial sobre cultura oceânica e meio ambiente
Cerca de 60 estudantes da UME Cidade de Santos, no Embaré, tiveram uma aula especial de Geografia, nesta quarta-feira (26), com o tema ‘Cultura Oceânica e Meio Ambiente’. O objetivo é que os alunos aprendam a cuidar da natureza, ajudem na preservação do ecossistema local e do planeta e se tornem multiplicadores de informações.
Os alunos, das salas de 7º ano do Ensino Fundamental II, conheceram mais detalhes sobre o assunto. As informações e conhecimentos foram passadas pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Marcos Libório. Santos tem legislação que estabelece a cultura oceânica na rede de ensino, com reconhecimento dentro e fora do Brasil.
Libório explicou que o ensino sobre cuidados com o mar e o meio ambiente deve ocorrer nos colégios, o que, inclusive, faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Esta responsabilidade compartilhada que a lei traz representa transformar teoria e conhecimento em atitudes diárias. A lei é mais uma oportunidade de debate e construção, para que os professores, em sala de aula, possam abordar temas importantes como saúde e meio ambiente, mostrando como cada hábito ou cada gesto em casa influencia nossa saúde”, diz.
"Se fizermos o descarte correto de todos os resíduos, por exemplo, já vamos contribuir bastante para nossa natureza”, ressaltou o titular da Semam.
Entre os pontos destacados, o lixo jogado na praia teve uma atenção especial. Os estudantes foram alertados sobre os danos causados pela ação ao meio ambiente, assim como o descarte irregular de produtos como remédios ou óleo de cozinha.
“Com essas aulas, o aluno sai do livro, da sua rotina, e vê algo diferente, mas que cerca o conteúdo que está sendo ensinado em aula. Então, aprende mais e percebe outros horizontes”, avalia o professor de Geografia, Luiz Antonio Capriello.
Enzo Lucca Bueno Braz, 12 anos, concorda que aprendeu muito com a conversa em sala de aula. “Ajuda a aprender de uma forma mais fácil. Sempre que tem lixo no chão da sala eu pego. Agora sei o que pode causar na praia, para os animais. Temos de cuidar do Oceano Atlântico. Vou falar em casa e para os meus amigos”, conta.
O estímulo à reciclagem, o cuidado com os oceanos, por exemplo, fazem parte da programação de Educação Ambiental nas escolas. Além de aumentar o conhecimento, Libório afirma que a ideia é formar multiplicadores.
“A ideia do debate em sala de aula e do conteúdo obrigatório na rede pública é fundamental para que a gente possa transformar a abordagem técnica das decisões futuras. Os futuros gestores públicos estão em sala hoje. Então, o objetivo é que eles sejam multiplicadores da consciência ambiental, das boas práticas e da transformação que a gente quer”, finaliza o secretário.