Ação educativa nos cemitérios de Santos reforça combate à dengue

Uma ação educativa para orientar a população sobre os riscos da dengue foi realizada neste domingo (14), das 8h30 às 13h, nos três cemitérios municipais (Areia Branca, Filosofia e Paquetá) de Santos. Por conta do Dia das Mães, os equipamentos registram maior procura para homenagens. Os visitantes que levaram vasos e plantas envoltos com embalagens plásticas também foram aconselhados a retirar o embrulho, uma vez que, se pegarem chuva, podem acumular água e virar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

O trabalho foi realizado por agentes da Seção de Controle de Vetores (Secove), unidade vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Um estande ficou posicionado na entrada de cada cemitério, onde o público recebeu a orientação dos profissionais de saúde. As embalagens que não foram retiradas no acesso às necrópoles serão removidas posteriormente por equipes da Secove, nas áreas internas dos cemitérios. O serviço também terá apoio da Coordenadoria de Cemitérios (Cocem), vinculada à Secretaria de Prefeituras Regionais (Sepref).

A operação ainda reforçou as orientações gerais sobre o combate à dengue. Cabe ressaltar que o mosquito transmissor precisa de água limpa e parada para depositar os ovos. Qualquer tipo de recipiente que possa acumular água, em casa ou nos quintais, deve ser evitado.

Além disso, terrenos baldios devem se manter limpos, bem como caixas ou tambores de água, que precisam ser lavados, pelo menos, uma vez por semana. Também é recomendada a observação de calhas, a limpeza e a cobertura de ralos, além da troca de água dos animais domésticos.

HOMENAGEM

Presente na manhã deste domingo no cemitério do Paquetá, onde foi prestar homenagem à mãe Maria Clara, falecida em 2019, o comerciante Cláudio de Oliveira ressaltou a importância do trabalho dos agentes municipais. “A dengue segue presente no nosso dia a dia. Cada um precisa fazer a sua parte e esse serviço de orientação da Prefeitura é ótimo. Todo morador deveria ter consciência dos riscos que a doença nos traz. Uma simples embalagem plástica pode ser perigosa”, salientou o morador da Vila Mathias.

A necessidade da conscientização da população também foi ressaltada pela chefe da Seção de Controle de Vetores, Ana Paula Favoreto. “O principal fator para a proliferação do Aedes é a água parada. Sem ela, não há nascimento do mosquito. A ação preventiva é fundamental, pois não podemos abaixar a guarda no combate ao transmissor da doença”.

Fotos: Raimundo Rosa.