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Ação contra chikungunya pulveriza 48 imóveis no Valongo  

Publicado: 17 de junho de 2020 - 18h08

Para conter o avanço da Chikungunya em Santos, a Prefeitura aplicou inseticida em 48 imóveis localizados em um quadrilátero no bairro do Valongo, onde foi identificado um caso da doença. Com pulverizadores acoplados a uma estrutura semelhante a uma mochila, os agentes aplicaram a substância em determinados locais, em áreas abertas.
 
Para o sucesso da ação, as pessoas que moram ou trabalham nos imóveis, bem como seus animais de estimação, precisaram sair e retornar somente meia hora após a aplicação. Também foram removidos comedouros de animais e roupas que estavam penduradas no varal. 
 
Esta é a última etapa de uma ação de bloqueio no bairro para evitar que novos casos da doença apareçam. Entre os dias 3 e 10 de junho, todos os imóveis já haviam sido vistoriados, com a eliminação manual de criadouros.
 
“Estamos com seis casos positivos de chikungunya neste ano, dez a menos que no mesmo período do ano passado, mas não menos preocupante. Por isso, faremos todo o possível para que a doença não avance no Munícipio, estendendo esta ação para outros bairros que tiveram casos positivos da doença”, garante Ana Paula Valeiras, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde.
 
O próximo bairro a ser contemplado com a pulverização, realizada pela equipe da Seção de Controle de Vetores (Secove), é a Vila Nova, na próxima segunda-feira (22), em quadras que compreendem a Praça Correia de Melo, Rua Itororó, Rua Martin Afonso, Rua Bittencourt, Rua Andrade Neves, Praça Tenente Mauro Batista de Miranda e Avenida Senador Feijó.
 
Atualmente, os agentes de combate a endemias já realizam a primeira etapa do bloqueio nessa região, com vistorias aos imóveis para eliminar criadouros ou situações que ajudem a acumular água, propícias para a proliferação do mosquito, que deposita seus ovos em ambiente aquático.
 
Depois da eclosão dos ovos, o inseto continua na água em sua fase de larva e pupa, até atingir a maturidade, já com asas, quando está apto a picar alguém contaminado e, a partir daí, transmitir o vírus a outras pessoas.