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Abrigos da prefeitura acolhem pessoas que vivem nas ruas

Publicado: 8 de junho de 2011
18h 00

Com a chegada dos meses mais frios do ano, aumenta a demanda da prefeitura no pronto encaminhamento das pessoas que vivem nas ruas ao Plantão Social. O procedimento, no entanto, vai além do simples acolhimento de quem não tem onde dormir. Assistentes sociais e psicólogos desenvolvem trabalho de reinserção destas pessoas no mercado de trabalho.

Para que a iniciativa seja possível, a Seas (Secretaria de Assistência Social) mantém o programa Em Vez de Esmola, Ofereça Ajuda, lançado há cerca de três anos, em parceria com a Seseg (Secretaria de Segurança), CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) e Terracom. A meta é informar a população sobre a maneira correta de lidar com a questão.

“Ao constatar uma pessoa em situação de rua, precisamos ajudá-la, ligando para o 0800 1777 66, e acionando as equipes da prefeitura, que irão até o local para o acolhimento. A esmola não devolve nem a autoestima, nem a dignidade. Pelo contrário, só ajuda a manter a pessoa nas ruas”, disse o secretário de Assistência Social, Carlos Teixeira Filho, acrescentando que o acolhimento requer consentimento do atendido.

A Seas dispõe de 80 vagas no Plantão Social, 40 no Abrigo Provisório, e mais 60 no Albergue Noturno, instituição conveniada com a prefeitura. No último levantamento realizado pela administração municipal, em 2009, foram detectadas 388 pessoas nas ruas, número confirmado pelo censo do governo federal. Desse total, apenas 20% eram da cidade.

A maior parte (80%) era de outras cidades da Baixada Santista, Grande São Paulo, Nordeste, Sul de Minas e Norte do Paraná. Para essas pessoas, a prefeitura adota a sistemática do recâmbio, ou seja, as encaminha de volta aos municípios de origem, após contato com autoridades dos setores socioassistenciais de cada localidade.

Os munícipes ou aqueles que têm vínculo com a cidade são encaminhados ao Programa de Inclusão Cidadã Fênix, onde é oferecida a total recuperação do indivíduo e reintegração à sociedade.

A iniciativa emprega o cidadão em uma instituição da rede socioassistencial, pagando-lhe um salário mínimo e oferecendo-lhe cursos de capacitação profissional. Com isso, a pessoa tem condições de se reabilitar e voltar mercado de trabalho.