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Abordagem correta facilita atendimento a turistas com deficiência

Publicado: 8 de junho de 2009
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Nada que abusar dos diminutivos, infantilizando a conversa, ou de atenção exagerada. "O segredo para atender corretamente o turista com deficiência é tratá-lo da forma mais convencional possível, sem paparicá-lo demais ou lançar-lhe olhares de pena", frisou Luciano Marques, chefe da Code (Coordenadoria de Políticas para Pessoas com Deficiência), que nesta segunda (8) à tarde, no Aquário Municipal (Ponta da Praia), coordenou, juntamente com a fisioterapeuta Gláucia Magalhães, o segundo dia de atividades de curso voltado a essa clientela. Conforme explicaram, os deficientes ou pessoas com mobilidade reduzida vêm aumentando sua participação no segmento do turismo, graças a maior acesso ao mercado de trabalho e, consequentemente, mais capital para lazer. "É um mercado que ainda tem muito o que crescer e o setor vem procurando se ajustar a essa nova demanda", prosseguiu Gláucia. A abordagem correta do deficiente é imprescindível para estabelecer o processo de interação. "O mais indicado é perguntar ao deficiente se ele precisa de ajuda e, em caso positivo, de que forma a pessoa pode colaborar", frisou Luciano. Promovido pela Setur (Secretaria de Turismo), em parceria com o Condefi (Conselho Municipal para Integração das Pessoas com Deficiência), o curso Orientações básicas para o atendimento ao turista com necessidades especiais contou ainda com atividades práticas com cadeira de rodas, andador e muletas. Voltado a profissionais de turismo, o curso integra o Programa de qualificação para o turismo socialmente responsável e continua na próxima segunda-feira (15), no auditório do Aquário, com o tema Deficiência intelectual.