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Vandalismo custa mais de R$ 820 mil por ano

Publicado: 6 de dezembro de 2010
20h 00

Um prejuízo anual de R$ 822 mil à administração municipal, valor correspondente à construção de uma creche de pequeno porte, segundo a Seserp (Secretaria de Serviços Públicos). É o que a prefeitura gasta para recuperar equipamentos públicos alvos de vandalismo e furtos. O custo mensal é de R$ 68.500.

Cabos elétricos, tubulações hidráulicas, bancos, lixeiras, brinquedos, chuveiros, monumentos em praças e na orla, placas de trânsito, mesas e cadeiras escolares estão entre os patrimônios constantemente depredados, pichados e furtados.

A cada mês, a Seserp repõe cerca de 20 tampas de bocas de lobo de concreto nas vias públicas; três tampas de ferro fundido dos poços de visita; 20 válvulas hidras de banheiros públicos e quiosques da praia; dez lixeiras de concreto; e 50 m de alambrados das praças. Também são consertados cinco bancos de concreto e de madeira.

Prejuízo recente ocorreu em Caruara (área continental), onde 400 m de fios de eletricidade, de 10 e 6 mm, da rede que ilumina o campo de futebol da Sociedade Esportiva Caruara (Portinho), foram furtados, bem como o para-raio da torre de transmissão da internet na Praça das Palmeiras.

A Praça Guadalajara, no Morro da Nova Cintra, também foi recentemente alvo de vândalos, que quebraram sete telhas do banheiro público, arrombaram a porta do reservatório da caixa d’água e danificaram o corrimão, além de um dos bancos da praça. Segundo o Dear-M (Departamento da Administração Regional dos Morros), dois painéis de acrílico com a história da praça precisaram ser retirados porque os parafusos foram arrancados.

Mais depedrações
A ação de vandalismo não para por aí. De acordo com a Secult (Secretaria de Cultura), anualmente são gastos cerca de R$ 80 mil em reparos nos monumentos na cidade, 110 no total, dos quais 33 na orla. Neste ano, por exemplo, foi furtada a placa de bronze do busto de Ariosto Guimarães, na Praça José Bonifácio (Centro Histórico). Peças de bronze do monumento aos expedicionários santistas (Praça dos Expedicionários, Gonzaga) também foram roubadas e ainda serão repostas. Segundo a Secult, os monumentos recebem verniz antipichação e manutenção periódica.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), entre janeiro e outubro deste ano, reimplantou 130 placas de trânsito e 60 postinhos (que dão sustentação às placas). Os prejuízos são orçados em R$ 20 mil, sendo que 60% dos serviços foram realizados no Macuco.

População pode colaborar
Rondas permanentes são feitas pela Guarda Municipal e guardiões-cidadãos nas áreas e equipamentos onde ocorrem os atos de vandalismo. O trabalho tem o apoio de 29 câmeras do SIM (Sistema Informatizado de Monitoramento), sendo 20 na orla, cinco no Centro Histórico, três na Alemoa Industrial e um móvel. Segundo a Seseg (Secretaria de Segurança), as ações normalmente ocorrem na madrugada.

“Com a ajuda da população conseguiremos acabar com este sentimento de impunidade”, disse o secretário Renato Perrenoud, salientando que a panfletagem não autorizada, colocação de cartazes em postes e em pontos de ônibus também estão inseridas como dano ao patrimônio público.

Os infratores podem ser denunciados pelo 0800-177766 (gratuito), da emergência social. Quem for pego praticando ato de vandalismo será encaminhado ao Distrito Policial e responderá por dano ao bem público.