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SIM auxilia polícia em detenções na orla

Publicado: 19 de setembro de 2010
18h 00

Somente este ano, mais de 40 pessoas foram detidas pela polícia na orla com a contribuição do SIM (Sistema Informatizado de Monitoramento), da prefeitura, a maioria delas por tráfico de drogas e furto de correntes de ouro.

O sistema, operado pela Seseg (Secretaria de Segurança), em conjunto com a Polícia Militar e CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), conta com 20 câmeras fixas do José Menino a Ponta da Praia, além de quatro no Centro Histórico, três na Alemoa e uma base móvel, que funcionam 24 horas.

Um dos casos mais recentes aconteceu na semana passada, quando dois jovens, um de 20 anos e outro de 18, vendiam entorpecentes nas imediações do Canal 2 e acabaram flagrados pelas câmeras de segurança. A polícia foi acionada e localizou a droga, guardada em uma sacola plástica enterrada na areia.

A guarda municipal Ana Pelais, responsável pelo SIM, destaca que os casos de tráfico de drogas e de furtos de corrente representam cerca de 70% das intervenções que resultam em boletins de ocorrências. Somente em agosto, do total de 14 casos, foram dois por tráfico e cinco de furto de corrente. “As pessoas devem evitar usar corrente de ouro à mostra ou andar com celulares, carteiras e máquinas fotográficas à mão, pois isso chama a atenção dos bandidos”, disse a guarda.

Desde sua implementação em dezembro de 2006, o SIM já registrou 33.591 intervenções, como casos de moradores de rua, ciclistas fora da ciclovia, danos ao patrimônio, cachorros na areia, roubos, furtos e acidentes, entre outros.

Ao perceber a ação de supostos criminosos, a equipe de monitoramento (guardiões-cidadãos, guardas municipais e agentes da CET) aciona o policial de plantão na sala de comando do SIM, que acompanhará a movimentação e acionará o Copom (Central de Operações da Polícia Militar) se preciso. Em seguida, viaturas da polícia e também da Guarda Municipal se dirigem ao local para abordagem do suspeito ou detenção, quando o delito é confirmado.

Todas as imagens são gravadas e armazenadas. Após solicitação de delegados, promotores ou juízes, o material é encaminhado às autoridades. "Como as imagens possuem marca d’água, o que impossibilita edição, elas são aceitas como prova, mesmo quando a vítima ou testemunha não comparece ao Distrito Policial, resultando assim na prisão ou processo do acusado", destaca o secretário de Segurança, Renato Perrenoud.