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Setembro Verde: palestras capacitam profissionais para transplantes de órgãos

Publicado: 19 de setembro de 2017
8h 11

Para capacitar os profissionais e estudantes da área da saúde em prol da ampliação da captação e órgãos e tecidos no Município, a Prefeitura de Santos e a Santa Casa promovem na quarta (20) um treinamento no hospital filantrópico.

A iniciativa integra a programação do Setembro Verde – mês de estímulo à doação de órgãos – e irá tratar do diagnóstico de morte encefálica, legislação e como cuidar do potencial doador de múltiplos órgãos e abordar as famílias.

A abertura, às 8h30, contará com a coordenadora médica do Ambulatório Pós-Transplante do Hospital do Rim da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Marina Pontello Cristelli.

Mais de 300 pessoas se inscreveram para a atividade gratuita, que será realizada em duas turmas (manhã e tarde) com a mesma programação: 'Morte encefálica: conceitos e legislação' e 'Comunicação de más notícias', com a médica Maria Odila Gomes Douglas, presidente da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do Hospital Irmã Dulce; 'Diagnóstico de morte encefálica: exame físico e complementar' e 'Manutenção do potencial doador de órgãos', com Renato Borba, chefe da equipe médica de UTI do Irmã Dulce; e 'Apresentação de casos', pela enfermeira coordenadora da UTI adulto do Irmã Dulce.

 

SANTOS

A Secretaria Municipal de Saúde de Santos conta desde 2009 com a Seção de Captação e Transporte de Órgãos e Tecidos (Secapt), subordinada ao Daphos (Departamento de Atenção Pré-Hospitalar e Hospitalar). O setor é responsável por capacitações de profissionais, fazer a busca ativa do potencial doador de múltiplos órgãos nas unidades de pronto atendimento ou hospitalares do Município e notificar a Organização de Procura de Órgãos da Escola Paulista de Medicina, que é a sua referência técnica e integra a rede da Central Estadual de Transplantes.

Os casos mais comuns de morte encefálica estão relacionados a vítimas de acidentes e baleados, considerados os grandes doadores de órgãos, mas também há vítimas de acidentes vasculares cerebrais (AVC) isquêmicos ou hemorrágicos. No Brasil, existem mais de 30 mil pacientes em filas de espera por transplante. “Os dados indicam que há órgãos sendo desperdiçados em função de recusa dos familiares e desinformação dos profissionais da saúde. Este treinamento é uma tentativa de problematizar esta realidade”, explica a chefe da Secapt, Roseane Cordeiro.