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Profissionais da Saúde são capacitados para evitar sífilis congênita

Publicado: 27 de outubro de 2016
14h 16

Os casos de sífilis estão em crescimento, a ponto do Ministério da Saúde considerar que o Brasil vive uma epidemia. Dentro das medidas para ajudar a conter o avanço da doença, principalmente a transmissão da gestante para o bebê (sífilis congênita), a Secretaria de Saúde organizou nesta quinta-feira (27) capacitação para 130 profissionais no Departamento Regional de Saúde.

Deste total, 90 foram de enfermeiros, médicos, psicólogos e assistentes sociais de serviços de Santos. Os demais vieram de outras cidades da região. Na rede municipal, o teste para a detecção da sífilis em gestantes é feito durante as consultas de pré-natal na própria rede de Atenção Básica. O exame ocorre logo nos primeiros meses da gravidez e pode ser da forma rápida (resultado em meia hora) ou tradicional (10 dias).

“Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais cedo a gestante é medicada. O grande objetivo é que não transmita para o bebê, o que pode levá-lo até a óbito”, explica a coordenadora de Controle de Doenças Infectocontagiosas, Regina Lacerda.

Além da mulher, o parceiro também é chamado a fazer o teste e o tratamento, quando a doença é confirmada. O acompanhamento é feito na policlínica de referência ou no Centro de Testagem e Aconselhamento (Rua Silva Jardim, 94, Vila Mathias).

A capacitação contou com palestra do médico Roberto José Carvalho da Silva, do Centro de Referência e Tratamento do programa estadual de DST/Aids. “Buscamos sensibilizar o profissional para diminuirmos as taxas de incidência. Para isso é preciso uma boa história clínica do paciente, com exames, diagnóstico precoce e tratamento adequado”.

Saiba mais

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, ou da mãe infectada para a criança durante a gestação ou o parto.

Casos de Sífilis – Santos*

=> Em gestantes
2014 – 36 casos
2015 – 59 casos
2016 (até 26/10) – 31

=> Congênita (transmitida da mãe para o bebês)
2014 – 32 casos
2015 – 36 casos
2016 (até 26/10) - 26

=> Adquirida (homens e mulheres não gestantes)
2014 – 341 casos
2015 – 600 casos
2016 (até 26/10) - 542

* Fonte: Departamento de Vigilância em Saúde

Foto: Francisco Arrais