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Problemas logísticos e ambientais do porto são debatidos no Santos Export

Publicado: 27 de agosto de 2013
14h 39

As soluções para os problemas logísticos do Porto foram alvo de mesa redonda, nesta terça (27), último dia do Santos Export 2013. O debate reuniu os prefeitos de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, Guarujá, Maria Antonieta de Brito, e Cubatão, Márcia Rosa, e o presidente da Codesp, Renato Barco.

O chefe do Executivo santista destacou a importância da união dos esforços entre prefeitura e os governos estadual e federal para garantir investimentos nos acessos ao complexo portuário e sua expansão. “O nosso grande desafio é conciliar este desenvolvimento com a qualidade de vida da população”, disse Paulo Alexandre, que se manifestou contrário à instalação de novo terminal de grãos em áreas sob licitação no cais, na Ponta da Praia.

A prefeitura está em tratativas com a Codesp e a Secretaria Especial de Portos, do governo federal, e desenvolverá uma nota técnica sobre os prejuízos causados aos moradores da área, como a má qualidade do ar, além de realizar consulta pública. O prefeito também abordou o andamento do projeto de remodelação da entrada da cidade, a busca por recursos em parceria com São Vicente para construção de túnel beneficiando as duas cidades e a necessidade de investimentos nos modais ferroviários e hidroviários, “para garantir um transporte menos poluente, com preservação das riquezas naturais da região”.

Debates na abertura do evento

Na abertura do evento, segunda (26) à noite, o ministro dos Portos, José Leônidas Cristino, destacou os planos do governo federal para tornar o porto mais competitivo. “Precisamos impulsionar o transporte ferroviário, desafogar trânsito das rodovias, agilizar licenças ambientais e licitar 11 áreas no porto. Santos vai continuar sim na vanguarda do sistema portuário brasileiro”, disse.

O prefeito Paulo Alexandre Barbosa também falou sobre a questão dos acessos, lembrando que o projeto para a entrada da cidade tem custo de R$ 800 milhões. “Já contamos com R$ 240 milhões para as intervenções de responsabilidade do município, mas precisamos dividir o bolo com os governos federal e estadual”.

Em palestra, a jornalista Cristiana Lôbo, do canal de TV a cabo Globo News, disse que o porto santista não deve passar a imagem de ineficiência sob pena de afastar investidores. “Os gargalos de infraestrutura são entraves para o desenvolvimento. Melhorias nas estradas, investimentos na malha ferroviária e na gestão logística são fundamentais para garantir competitividade e a lucratividades nas operações portuárias”. Foto: Raimundo Rosa