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Prefeitura mantém vigilância e reforça ações no controle a dengue

Publicado: 16 de agosto de 2010
18h 00

Apesar do inverno e da situação de epidemia já ter sido afastada, a SMS (Secretaria de Saúde) se mantém mobilizada no controle ao contágio da dengue, com intensificação das medidas preventivas e monitoramento dos casos suspeitos, que continuam sendo notificados pela Seviep (Seção de Vigilância Epidemiológica), embora em menor número.

De 1º de janeiro até a última sexta-feira (13), foram registrados 7.958 casos da doença, com 25 óbitos. No auge da transmissão chegaram a ser confirmados mais de mil casos numa única semana. No último mês, a média de notificações semanais foi de 10 casos.

Outro motivo que levou à SMS a reforçar os protocolos de atendimento e de classificação de risco junto aos serviços de saúde (públicos e particulares) foi a confirmação, no início do mês, no norte do país (Boa Vista/ RR), de três casos de dengue pelo sorotipo viral 4 (DEN-4).

O único registro de contágio por este vírus no Brasil ocorreu há 28 anos. Além do reenvio da tabela de hidratação oral foram reiteradas informações sobre a importância do correto preenchimento do cartão de acompanhamento e da ficha epidemiológica (que permite ações de bloqueio na área de moradia do suspeito); da realização da prova do laço (feita por meio da aferição da pressão arterial) e do retorno do paciente à unidade básica mais próxima de casa, após o sexto dia do início dos sintomas, para o exame de sorologia.

A SMS também disponibiliza, na Unidade Sentinela (PS da Zona Noroeste) o teste rápido (NS1) para dengue, que só pode ser feito nos três primeiros dias dos sintomas.

Verticalização
Muitas pessoas que moram em prédios já perceberam a nova medida adotada pela SMS, neste semestre, para prevenção à dengue. A vistoria dos agentes passou a ser feita em todos os andares. Antes, se restringia ao térreo e primeiro pavimento e coberturas.

“A própria configuração das edificações mudou e há muitas áreas avarandas e ajardinadas. Temos de fazer essa avaliação, pois estamos lidando com vetor com grande capacidade de adaptação”, disse o chefe da Seção de Controle de Vetores da SMS, Marcelo Brenna, referindo-se ao mosquito transmissor da doença.

Segundo a SMS, é preciso que os moradores autorizem a entrada dos agentes nas residências. Mas vigora desde maio a lei 681, que reforça a responsabilidade dos proprietários em relação à proliferação do mosquito, estabelece multas e permite o ingresso forçado de técnicos da Secretaria de Saúde aos imóveis onde a permissão não for dada, por recusa ou ausência do responsável.