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Prefeitura divulga levantamento sobre prédios inclinados

Publicado: 6 de junho de 2012
18h 00

A Prefeitura divulgou na última quinta (7) levantamento do Programa de Estudos dos Prédios Inclinados, envolvendo 651 edificações (com mais de três pavimentos) da orla, entre a Divisa com São Vicente até a Ponta da Praia. Do total, 65 apresentam inclinação igual ou superior a 0,50cm. Na maioria o desnível gira em torno de um metro, havendo um caso com 1,80m e outro de 1,50m. O estudo dos técnicos da prefeitura indica que nenhum dos edifícios apresenta risco na estrutura.

A inclinação é um processo lento e os sinais de comprometimento das estruturas são perceptíveis (trincas, rachaduras), o que não ocorre em nenhum dos casos dos prédios mapeados, conforme explicou o coordenador de Segurança de Instalações Estrutura da Prefeitura, Marcelo Racca, integrante da equipe responsável pelo levantamento.

“Esse é um diagnóstico preventivo”, destacou o prefeito João Paulo Tavares Papa, ao apresentar o resultado do mapeamento. “O próximo passo será aprofundar os estudos nesses edifícios. Para isso, os representantes dos 65 edifícios serão chamados para uma reunião para conhecer o estudo feito e tratar da elaboração de laudos detalhados voltados para a questão da inclinação”, explicou. O laudo específico será cobrado dos condomínios com base na Lei 441/2001. A maior parte dos 65 prédios foi construída nas décadas de 50 e 60 e, apenas um é de 90.

O prefeito, que apresentou os dados acompanhado também chefe de Departamento de Obras, Sonia Alencar, frisou, ainda, que a responsabilidade pela recuperação dos prédios é dos proprietários, mas que a Administração Municipal prestará assessoria e acompanhamento para estimular as intervenções que se fizeram necessárias. “Esse é um problema antigo e a prefeitura está criando uma política para que possa ser solucionado. Mais cedo ou mais tarde a recuperação terá de ser feita.”

Papa adiantou que vai interceder junto à Caixa Econômica Federal, visando a abertura de linha de financiamento própria. “Mostraremos que este problema é uma questão social e merece tratamento específico e diferenciado”, disse, observando que as edificações mapeadas abrigam 16.590 moradores. “Além disso, também estudaremos com a Câmara Municipal uma legislação que ofereça incentivos fiscais para estimular o processo de recuperação”, afirmou.