Prefeitura dá destinação adequada a lâmpadas fluorescentes
Quatro mil lâmpadas fluorescentes utilizadas em unidades municipais são destinadas pela prefeitura ao processo de descontaminação e reciclagem. O descarte adequado das lâmpadas visa evitar danos ambientais, pois ao serem jogadas no lixo podem liberar mercúrio, seu componente, ameaçando não apenas o meio ambiente como a saúde das pessoas.
"A divulgação de informações sobre a correta destinação de resíduos é a melhor ferramenta para formação de um ambiente mais sustentável”, diz o secretário de Meio Ambiente, Fábio Nunes.
Segundo Eduardo Sebben, da Apliquim Brasil Recicle, contratada pela Semam (Secretaria de Meio Ambiente), o processamento das lâmpadas contempla a retenção e recuperação do mercúrio, além de encaminhamento dos principais subprodutos recicláveis, como vidro e alumínio.
"Assim, atitudes como a da prefeitura são exemplos de sustentabilidade e vem ao encontro da lei 12.305 de 2010, que instituiu a nova política nacional de resíduos sólidos".
A empresa, com presença em cinco estados, processa anualmente, cerca de 7 milhões de lâmpadas fluorescentes em suas unidades de Paulínia (SP), Indaial (SC) e Porto Alegre (RS).
A lei 12.305 determina que os fabricantes arquem com os custos da logística reversa, permitindo que o produto volte da casa do consumidor para o processo produtivo, facilitando o reaproveitamento dos materiais recicláveis e o descarte correto do que não pode ser reutilizado ou de material tóxico. A Semam tem estimulado a criação de ecopontos e postos de entrega voluntária de resíduos.